Outra boa: logo mais às 20 horas e na virada de hoje para amanhã, domingo 19, o ator Alessandro Azevedo leva a sua criação Charles, um palhaço inspirado em Chaplin, para o Palco Parque da Luz. A apresentação, no coreto pequeno do parque, faz parte da programação da maratona multicultural iniciada às 18 horas com a baiana Daniela Mercury no grande Palco Luz.
Uma má notícia: Manaus vira capital da Paraíba e Belém, de Pernambuco. Esse absurdo consta como verdade publicada na apostila M-5 do segundo bimestre dos 56.420 alunos matriculados na rede de ensino público municipal do Rio de Janeiro. A isso, meus amigos, dá-se o nome de descaso ao ensino no Brasil. Uma vergonha!.
Outra boa: amanhã às 14 horas, no Pateo do Collegio num palco instalado em homenagem ao paulistano Paulo Vanzolini será apresentado o espetáculo O Samba do Rei do Baião, com Socorro Lira, Oswaldinho do Acordeon, Osvaldinho da Cuíca, Papete e um regional que tem à frente o maestro-arranjador e instrumentista pernambucano Jorge Ribbas.
E mais uma má: Oswaldinho do Acordeon se apresentou ano no chamado Maior Forró do Mundo, de Campina Grande, foi aplaudido etc. e tal, mas até hoje não viu a cor do cachê. A isso dá-se o nome de safadeza.
Boa: o paraibano Rômulo Nóbrega está em meio a pesquisas para formatar um livro sobre a vida - e obra - do pernambucano de Macaparana Rosil Cavalcanti, cujo centenário de nascimento ocorrerá em dezembro de 2015. Rosil é autor da belíssima Tropeiros da Borborema.
Má: Roberto Carlos está mesmo doente de vícios e manias, tanto que depois de processar o governo da Venezuela por uso de uma de suas cantigas (Detalhes), anuncia através dos seus advogados que vai mover ação na Justiça para tirar do mercado o livro Jovem Guarda: Moda, Música e Juventude (Ed. Estação das letras e Cores/Fapesp), resultante de doutorado de Maíra Zimmermann.
Boa: editora 34 vai editar está pondo no mercado um clássico da literatura japonesa O Livro do Travesseiro, de Sei Shônagon. A obra foi escrita há mais de mil anos. A tradução é de um grupo de professoras da Universidade de São Paulo, USP.
Má: sem querer, acabei de quebrar um dos 52 discos de 78 RPM da série Cornélio Pires.
Boa: o médico. Dráuzio Varella publicou hoje no caderno Ilustrada, da Folha, um belo texto (amostra acima) sobre o dublê de cientista e compositor Paulo Vanzolini. Imperdível. Paulo vazia música por divertimento. "Eu não sou homem de duas profissões", dizia.
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