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quarta-feira, 10 de julho de 2013

CHICO SALLES GRAVA BOLDRIN

O paraibano de Souza Francisco de Salles Araújo, por meio mundo conhecido apenas por Chico Salles (aí na foto, comigo e o produtor José Milton), é da raça de artista da boa música, cantor e compositor de forró e sambas, que não tem pressa de gravar e lançar disco. Tanto que, aos 62 anos, tem só cinco CDs espalhados por aí.
Membro da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, Chico tem muitos folhetos e livros publicados, entre os quais Cordelinho, premiado pela Academia Brasileira de Letras como melhor livro infanto-juvenil de 2009.
E ontem ele veio do Rio de Janeiro, onde mora há mais de 40 anos, para gravar participação no programa Sr. Brasil, do Boldrin, na TV Cultura de São Paulo, canal 2.
Chico arrasou, como se diz.
Ele cantou três músicas do seu 5º disco, a faixa-título O Bicho Pega, de Bule-Bule; e Circo das Ilusões, de João Bá e Klecius Albuquerque; e Forró do Apagão, de Maciel Melo.
Na gravação do programa ele se fez acompanhar dos craques em música Durval Pereira, Zé Leal, Nino Jeremias, Paulinho 7 Cordas e Andrezinho do Cavaco.
Agora Chico Salles está se preparando para lançar o CD Sérgio Samba Sampaio. Isso, segundo ele, deverá ocorrer daqui a uns 30 dias. “Tá tudo pronto”, garante.
O cachoeirense Sérgio Sampaio, primo do autor do hino de Cachoeiro de Itapemirim, Meu Pequeno Cachoeiro, Raul Sampaio, e de outras pérolas como Quem eu Quero Não me Quer, em parceria com Ivo Santos, foi um compositor pouco compreendido, de certo modo “maldito”, como Tim Maia e Itamar Assumpção.
O novo disco de Chico vem para corrigir a injustiça de Sérgio ter sido crucificado em vida pelos críticos etc.
Em outubro faz 40 anos que o primo do autor de Cachoeiro de Itamemirim lançou o seu primeiro LP, Eu Quero é Botar Meu Bloco na Rua.
Ainda é tempo.

LINKS INCRÍVEIS
Do amigo José Nêumanne acabo de receber a indicação dos 100 melhores links que se deve ver/ouvir antes de batermos com as botas. Realmente, a dica é muito boa. Mas há “poréns”. Na parte de discos não tem Noel Rosa, Wilson Batista, Assis Valente, Sivuca, Hermeto Pascoal, Luiz Gonzaga, Pixinguinha, Dalva de Oliveira. Em contrapartida, tem Vinicius e tem Machado de Assis com suas obras em disponibilidade. Tem também Joaquim Pedro de Andrade com o filme O Poeta do Castelo, produzido pelo Instituto Nacional do Livro do Ministério da Educação e Cultura em 1959. O poeta é Manuel Bandeira (clique abaixo, na linha azul). Tem a fictícia Rádio Camanducaia, mas não tem Di Cavalcanti, Cícero Dias, Bonadei, Volpi e Rebolo. De Portugal, tem Pessoa. Dos EUA, tem tudo. Que coisa, hein?

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