O Brasil está perdendo a graça, com o sumiço dos
humoristas.
Já não temos um Oscarito, nem Mussuns, Zacarias ou
Chicos Anísios com suas dezenas de personagens a nos fazer cócegas com
qualidade no cérebro.
Hoje, aliás, está fazendo 20 anos que o carioca Antônio
Carlos Bernardes Gomes, o Mussum, da trupe televisiva Os Trapalhões, morreu em decorrência de complicações
surgidas durante uma malfadada cirurgia de transplante de coração em São Paulo.
Ele tinha 53 anos de idade quando isso ocorreu.
Antes de encarar o humor como sua profissão na TV Globo, Mussum –
apelido dado pelo ator Grande Otelo, em 1965 – foi ritmista do conjunto musical
Os Originais do Samba, que ele próprio criou e pelo qual era chamado de
Carlinhos do Reco-Reco.
Mussum era um cara muito bem resolvido e humorado.
Pra ele não havia tempo ruim e a vida era uma
festa, e para melhorar bastava ter um “mé” ao seu alcance.
“Mé” era como ele chamava cachaça.
Eu o conheci em São Paulo, na ocasião em que estava
lançando pela extinta RCA Victor o seu primeiro LP individual, Água Benta, em
1978 (acima, detalhe da capa).
Por mais de uma vez tomei uns “mé” com ele em
botecos da rua Dona Veridiana, onde se localizavam o escritório e estúdios da
RCA na capital paulista.
Sim, Mussum era um bom companheiro de copo.
VCocê tem razão caro Assis . Já faz um bom tempo que não temos mais grandes humoristas . O que se vê hoje por aí não passa de uma Zorrra sem graça !!!
ResponderExcluirJosé Carlos Cortinovis