Eu sou do século
passado, tudo bem, mas jamais pude imaginar que assistiria entristecido a dois
pedidos de impedimento contra presidentes da nossa judiada e corroída
República. O primeiro impedimento ocorreu em Dezembro de 1992. O alvo foi o
Collor. O segundo impedimento, contra Dilma...
A abertura para os
trâmites do segundo impedimento normais e legais feitos à letra da Constituição
vigente acaba de se dar por iniciativa do indivíduo Eduardo Cunha, que durante
os últimos dois meses andou tramoiando com o Partido dos Trabalhadores
representado por Rui Falcão e outras eminências.
Isso tudo é muito
triste, mas o fato é que o Brasil está quebrado.
Por personalidade, Dilma
é uma pessoa de difícil trato. É daquele tipo de pessoa que se apresenta acima
do Bem e do Mal. Pra ela, é como se o povo não existisse, embora seja o povo o
responsável por sua colocação e recolocação na cadeira mais importante do país:
a Presidencial.
Ficou-me à mente a
imagem da última eleição: Dilma cumprimentando Lula e representantes dos
partidos de base, esquecendo-se de agradecer aos eleitores.
E lembro-me de uma de
suas falas à imprensa pouco antes de reeleger-se: “podemos fazer o diabo quanto
é hora de eleição”.
Meu Deus, o Brasil
está quebrado. Não se fala em outra coisa que não seja corrupção. De todos os
tamanhos e em todas as áreas.
O fogo está a mais de
mês devorando matas em Minas, Tocantins e Mato Grosso do Sul, sem falar da Seca
que há 4 anos consome a alma do Sertão Nordestino.
Por que não leio a
respeito dessa catástrofe ambiental? E por falar em ambiental, e a tragédia
provocada pelo mar de lama em Mariana, hein?
MaIs de 200 famílias
continuam sem ter onde morar, vítimas da irresponsabilidade das mineradoras que
exploram o lugar. E irresponsabilidade é o que motivou o pedido de impedimento
contra Dilma. Ontem mesmo ela foi à televisão para fazer comparação do seu currículo e do currículo do Cunha. A isso se diz "por os pés pelas mãos" ou "o sujo falando do mal lavado". A propósito Dilma poderia ser mais humilde...
Sim, o Brasil está
quebrado, se desmilinguindo, mas o “crime não vencerá a Justiça”, disse outro
dia a ministra Carmen Lucia, do STF. Clique:
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