Quarta
passada, Cadu e a renca de Gato com Fome que forma um grupo de samba de São
Paulo estiveram comigo, e o resultado disso foi o primeiro texto de 2016. No
texto falei de um monte de coisas que a memória agora me nega, mas está aí
postado.
A
semana que passou foi uma semana leve, livre, solta, bonita, de conversas com
vários amigos, que vieram me ver. Entre esses amigos, os cantores Raimundo José
e Roberto Luna. Raimundo é baiano de voz de trovão. Roberto, de eterna risada
cadenciada, ficou famoso pela voz de veludo e a marca de Rei do Bolero. É paraibano.
E
por falar em paraibano, também esteve comigo o conterrâneo Geraldo Pedrosa de
Araújo Dias, que boa parte de todos conhece pela chancela de Geraldo Vandré.
Foram
encontros demorados.
Gato
com Fome está lançando um ótimo CD reunindo sambas do “caipira” Raul Torres
(1906-1970). Falamos sobre tudo, incluindo o próprio Torres, Boldrin,
Osvaldinho da Cuíca, Papete e outros craques da nossa boa música.
Nelson
Gonçalves, Lucho Gatica e outros bambas da seresta chancelados pela indústria
latina do disco.
Raimundo
José imita quase à perfeição a fala taquilálica do ex-boxeur gaúcho Nelson
Gonçalves. No cinema, mais especialmente em O
Bandido da Luz Vermelha, Roberto Luna interpretou Gatica.
Como
todo nordestino, ou como quase todo
nordestino, Geraldo foi chegando e chegou à boca da noite e foi embora
depois de cerca de três horas de conversas e risos.
Geraldo
estava alegre, à vontade, feliz mesmo. Foi o que me pareceu. Contou da sua
recente ida a João Pessoa (PB), depois de duas décadas. Foi, ele disse, muito
bem recebido por velhos e novos amigos. Foi o grande destaque, como
homenageado, do festival de cinema Aruanda. Esteve com o governador Ricardo
Coutinho por dois momentos. Do governador recebeu convite para mostrar seus
estudos para piano no Espaço Cultural da capital paraibana. Aceitou. E isso
deve ocorrer ali pelo mês de maio. Diz que estou fora do peso e que preciso
voltar ao rádio. É, eu acho também...
Muita
gente ainda me pergunta por que não posto textos todos os dias no blog. A
cobrança me envaidece, mas a situação ata as minhas mãos. O total descolamento de
retinas impede, entre outras coisas, que eu veja a luz do dia e as cores da
vida. Textos como este são postados quando amigos me visitam, como agora o
colega e amigo jornalista Vitor Nuzzi.
INSTITUTO
MEMÓRIA BRASIL
Saiu
no blog do jornalista Jotabê Medeiros.
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