O
editorial de hoje do Times novayorquino mostra espanto na explicação da
presidente brasileira, Dilma, para a escolha do ex-presidente Lula para o cargo
de Ministro-Chefe da Casa Civil. Diz o editorial que Dilma está totalmente
desacreditada perante a população e, pois, sem cacife para justificar o que
tentou justificar e que terminou brecado por decisão, ontem à noite, do juiz Gilmar
Mendes, do STF.
A
opinião do jornal leva-me a pensar sobre as enormes dificuldades que os
jornalistas estrangeiros estão enfrentando para explicar a seus leitores a situação
política e econômica que o Brasil e os brasileiros estão ora enfrentando. É kafquiana
a situação.
O
vendaval de novidades que ouvimos no rádio e na televisão chega a ser
assustador. A cada instante nos chegam notícias que estarrecem o mais apolítico
dos cidadãos. Ele é ministro, não é ministro, o que é que ele é? Ele é Lulla.
Collor
aprontou o diabo e caiu empurrando um carro Elba.
Dilma
pode cair por causa de um Santana e otras
cositas más...
O
pernambucano Luiz Inácio Lula da Silva nasceu pobre de marré-marré e ficou,
embora rico, pobre. Mas, tem muitos amigos de posses estratosféricas.
A
biografia de Lula é uma biografia incrível, até certo ponto.
Lula
enfrentou milhões de problemas, familiares inclusive, mas sobreviveu a todas as
intempéries que a vida lhe impôs como desafio. Dançou forró na casa de
espetáculos de Pedro Sertanejo, na Vila
Carioca, SP, fez bicos, virou metalúrgico em São Bernardo, fez animação de
comícios como personagem central antes de ser deputado Constituinte e
Presidente da República. De tabela, transformou-se numa das personalidades mais
conhecidas e respeitadas do planeta. Mas, aparentemente, borrou essa biografia com
atos que a sociedade civilizada condena. Improbidade, por exemplo.
Aristóteles foi o cara que nos trouxe
à luz os fundamentos necessários para o bom-viver em sociedade. Mas ele foi
muito mais, ele fez muito mais. Sua teoria de causalidade universal abriu a
mente do homem desde seu tempo. Depois de estudar a vida humana, a natureza, a
astronomia, ele empacou numa figura invisível, sem nome pra ele, mas que outros
filósofos entendem como Deus. Aristóteles identificou as virtudes humanas e
definiu a Justiça como meio de apaziguamento social. A ética para ele é algo
muito importante na vida, ao contrário do que pensa o pernambucano Luiz Inácio
Lula da Silva.
Ler como divertimento ou para entender
o que a nós se apresenta como incompreensível, é fundamental. Mas Lula não
gosta de ler, ele mesmo já disse isso publicamente.
É do escritor paulista Monteiro Lobato
a frase: “quem lê mais, sabe mais”.
Aristóteles falou com excelsa
propriedade sobre tudo ou quase tudo que hoje conhecemos.
A Grécia era conhecida como a Pátria
da Filosofia e Atenas a Cidade do Conhecimento.
O Brasil de Dilma é a Pátria
Educadora. E que pátria!
Escrevi:
Todo dia é dia
De Brasil especial
De Brasil de todos nós
De Brasil nacional
O Brasil tá se mexendo
O Brasil tá em ação
Procurando um caminho
Pra sair da contra-mão
A tarefa não é fácil
E tem lá seus empecilhos
Mas já passou da hora
De o Brasil andar nos trilhos
Faz tempo, muito tempo
Que o Brasil sofre calado
Apanhando em silêncio
De modo resignado
E tudo isso tem a ver
Com roubo e corrupção
O que deprime o País
E revolta a Nação
Mas o mal não é eterno
Nem eterna é a dor
Eterna é a vida
Que dá asa a beija-flor
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