Nao tem jeito, o Brasil é, mesmo, o país dos esquecidos.
No nosso país, comumente os grandes artistas caem, ao morrerem na vala comum .O compositor, cantor e ritmista paraibano Fuba de Taperoá é mais um exemplo do que digo, infelizmente.
Fuba morreu pobre e esquecido.Morava em Guarulhos, numa casa que lhe dera o amigo sanfoneiro Dominguinhos (1941-2013).
No decorrer da carreira que abraçou, Fuba era tão bom no que fazia quanto o conterrâneo Jackson do Pandeiro. Fisicamente parecia-se com ele. Ambos chegaram, inclusive, a trabalhar juntos. Fuba trabalhou com meio mundo: Zito Borborema, Ary Lobo, Gordurinha, Elba Ramalho, o já referido Dominguinhos e Luiz Gonzaga, o rei do baião.
Não custa lembrar que Fuba se apresentou em rádio pela primeira vez, num programa do pernambucano Rosil Cavalcanti, em Campina Grande. Rosil teve suas músicas gravadas por muita gente. O primeiro sucesso de Jackson, o coco Sebastiana, era de Rosil. Há dois anos Rosil foi biografado por Romulo Nóbrega. Uma baita biografia, cuja leitura recomendo.
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