Neste mundo de meu Deus do Céu, é tudo muito bonito e é tudo muito feio. O belo como o contrário do belo depende do ponto de vista de cada um.
Eu tenho amigos e amigas maravilhosos. Muitos são artistas, outros cidadãos comuns. Entre os artistas cidadãos, também os há, acham-se o piauiense Jorge Mello e Papete, que se foi. Se foi para onde um dia também irei. E fica assim: entre vivos e não vivos há seres incríveis. Entre estes seres, Jorge Mello.

Em 1972, Jorge Mello foi um dos grandes destaques do Festival Universitário da música promovido pela extinta Tupi. Desse festival foi à praça, em disco, o baião Felicidade Geral. Foi um barulho dos infernos à época. Pois não é que o inquieto Jorge inventou de pôr guitarra, bateria e tal no baião que o também inquieto, sensível e tal e coisa Luiz Gonzaga criou? Pois é.
É verdade que a guitarra e instrumentos que tais já se achavam na MPB, colocados desde 1967 pelos baianos Gil e Caetano.
Em 1976, Jorge Mello, ainda insatisfeito com suas próprias diabruras foi aos estúdios da Warner e em pouco tempo gravou um LP inteirinho (acima) com instrumentos eletrônicos, tendo por base e temas modalidades do mundo da cantoria. O disco chamou-se Jorge Mello Integral, que a crítica especializada daquele momento considerou o melhor e tal e tal.
Esse Jorge, beirando agora os setentinha, vai longe!
Nesse fim de semana, por exemplo, ele vai estar botando para quebrar na Unidade SESC Pompéia. E os ingressos esgotados.
PAÍS DE KAFKA
Acabo de ouvir no rádio e na tevê um estudo que dá conta de que 1,3 milhão de crianças e adolescentes brasileiros estão comendo o pão que o diabo amassou. Desse total, diz o estudo que 180 mil crianças de 5 a 13 anos de idade trabalham, contribuindo dessa maneira terrível na manutenção de casa. E estamos no 3 milênio, hein?
RACISMO
Pois é, uma mulher que se diz, brasileira residente nos EUA, leva às redes sociais o seu pior de gente. Não sei o nome dela e nem quero saber, até porque a notícia que eu ouvi foi muito rápida, mas o suficiente para entender que essa pessoa é um horror. Ela xingou, esbravejou, usou palavreado chulo pára falar mal de um ser humano, uma criança negra de 4 anos adotada por um ator. Affff, Nossa! Qualquer tipo de preconceito, qualquer tipo de discriminação devem ser abolidos do repertório e da prática humanas. Somos todos iguais perante a Lei dos homens e perante Deus. Quem foge disso é, no mínimo, desumano.