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sexta-feira, 20 de abril de 2018

CORRENDO PELA VIDA


Do mesmo modo que digo que já não preciso de olhos para ver a realidade gritante que no dia a dia surge a nossa frente, digo também que não faço ginástica prá ficar forte e bonito. Era só o que faltava! Faço ginástica prá economizar idas e vindas ao médico e gastos com  farmácia. Ginástica é saúde.
Sinto-me revigorado desde quando voltei à tona depois de longa invernada, submerso no poço da solidão e da tristeza. Claro: perder a luz dos olhos dói, e muito. Mas estou vivo, sinto-me bem. A propósito Sinto-me Bem é o título da primeira música, um samba, gravado por aquele que entraria na história da MPB como o Seresteiro estou falando do gaúcho Nelson Gonçalves. Ouçam-no:



Há um ano a se completar no próximo dia quatro, recomecei a atividade física. Dessa vez na academia de ginástica Cia Life. É natural que quem faz ginástica tenha o seu treinador pessoal, seu orientador. No meu caso tenho dois, três: Beto, Brito e Anderson.
Sobre Beto e Anderson já andei falando por aqui.
Brito, Vani Brito, (foto acima, de pé), é um mineiro de Lavra do Cruzeiro, distrito de São José de Safira, que fica a não sei quantos quilômetros da capital Belo Horizonte. Mora em São Paulo há um bocado de tempo. Tem 33 anos. Na escala decrescente, ele é o segundo de oito irmãos. Talvez seja de todos o mais doido, o mais aventureiro, o que não teve medo de meter as caras no mundo, um cara destemido. Por caminhos tortuosos chegou aos Stêites. Pois bem, Brito é um cara legal, cheio de onda, como também os são Beto e Anderson. A mãe de Brito, dona Sebastiana, adora música do sertão, do campo. Um dos seus ídolos, são dois: Tião Carreiro e Pardinho. Ela adora essa música:



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