Abraçar Audálio e reencontrar amigos (aí nas fotos).
Diante de tão salutar e oportuno convite à alegria e à confraternização feito pela querida Vanira, impossível dizer não. Isso foi ontem 6. Vanira é a companheira de Audálio. E lá fomos eu e minha filha, Ana. Sol bonito, dia bonito, arretado como se diz no Nordeste. Chegamos ao Jardim de Soraya na zona oeste da Capital paulista. Um primor. Lá nos recebeu Samir Salman, um mágico do setor de cuidados paliativos do Hospital Premier. Você sabe o que são cuidados paliativos? Clique: http://assisangelo.blogspot.com.br/2017/10/cuidados-paliativos-sao-um-direito.html. E logo foram chegando outros amigos: Elifas Andreato, José Hamilton Ribeiro, Ênio Squeff, Edu Ribeiro, Ibis Maceioh, Serjão, Colibrí, Javam, e as meninas de Audálio Mariana e Jeliana,... E logo um vinhosinho bem feito pra molhar as palavras, caiu no copo. Tim, tim! E não demorou, para surpresa geral, foi posta à mesa uma saborosíssima paella. Ô coisa boa! Melhor do que isso só o carinho e o abraço dos amigos. Lá pras tantas tomei coragem e disse uns poeminhas que ando fazendo como esse aí, outro dia registrado na Ilha do Rodeador, na Bahia. Clique:
MARCOS MENDONÇA
Pergunto a vocês: dá pra recusar um convite como esse aqui que acaba de ser feito pelo querido Edu Ribeiro?
"Salve Assis,
Me daria uma grande alegria a sua presença na homenagem que
faremos no próximo dia 16 de maio, às 18h30, no Centro de Convenções Rebouças,
em São Paulo, ao presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça, com o
Prêmio Personalidade da Comunicação 2018. É uma homenagem justíssima, por tudo
o que ele tem feito pela cultura brasileira e pela própria comunicação. E mais
justa ainda, por praticamente iniciar as celebrações pelos 50 anos da Rádio e
TV Cultura, referências mundiais em rádio e tevê públicas.
Após a cerimônia, que não deve demorar mais do que 40
minutos, brindaremos com um coquetel ali mesmo no Rebouças.
Posso contar contigo? Pode levar acompanhante, claro.
Segue o convite.
Abraço grande"
Guardo ótimas lembranças da TV Cultura. Foi nessa TV que pus os pés pela primeira vez quando cheguei a São Paulo, em 1976. Lá conheci, entre tanta gente bonita, a atris e apresentadora de jornal Aizita, a propósito: onde andará a bela Aizita?
Quando chefiei o departamento de imprensa da Companhia do Metropolitano de São Paulo, Metrô, fiz parceria com a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, cujo secretário era, a época, ele me recebeu muito bem nessa ocasião e noutras. Marco Mendonça. Essa parceria tinha a ver com o Concurso Paulista de Literatura de Cordel que promovemos.
A TV Cultura e Marco Mendonça têm história, muita história pra contar. Merecidíssma a homenagem que a Mega Brasil está fazendo. Estarei lá.
ONALDO QUEIROGA
O amigo Onaldo Queiroga, juiz titular da 1º Comarca de João Pessoa, não para de escrever sobre o cotidiano nordestino. Onaldo é um poeta. É bom saber que há poetas na Justiça brasileira. Compartilho com vocês o texto que ele acaba de me mandar. Este:
Da janela do meu olhar
Da janela do
meu olhar vejo as ondas do mar, elas vêm e vão, num balé regido pela Santa
Natura. Há horas que se apresentam calmas, tranquilas e deslizam suaves pelas
areias da praia. Em outras, se movimentam de forma brusca e colidem
violentamente nas mesmas areias provocando um barulho enorme, como se quisessem
falar ao mundo.
Essas ondas do
mar, num paralelo inevitável, são comparadas às ondas que afloram na trajetória
de nossas vidas e, que de qualquer modo transformam nosso viver, impondo ora
sofrimentos, ora momentos felizes.
É por isso,
que da janelo do meu olhar, vejo as ondas da vida que relatam batalhas que transformaram
em alguns momentos a história da humanidade. São insanas ondas que provocaram e
ainda encaminham guerras, discórdias, sofrimentos, mortes e um desencanto
indescritível. Tais ondas, ainda, transformam águas oceânicas em vermelho
sangue de piratas, de aventureiros e de desbravadores, que continuam a afundar
nos mares sonhos e segredos.
Da janela do
meu olhar, ainda visualizo ondas de almas materialistas, que degradam a
natureza e afetam o nosso ecossistema. Vejo ondas de poder, de homens que se acham
deus. Ondas onde humanos acreditam que o dinheiro tudo pode e, que,
silenciosamente, encaminha toda a humanidade para um tempo ainda mais difícil.
Mas da janela
do meu olhar, vejo também ondas que apesar de mergulhar o homem num poço de
desilusões, mesmo assim, não conseguem destruir a esperança por dias melhores,
pois com amor e fé em Deus, o homem ainda guarda no coração um fio de crença
capaz de superar e estabelecer um equilíbrio entre sua existência e a natureza.
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