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segunda-feira, 25 de junho de 2018

ÓPERA E CULTURA POPULAR EM ALCINA

Oronte ama Morgana que ama Ricciardo que ama Ruggiero...
Parece aquele poema do Drummond, que é assim:

João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história.


Pois é, mas a história a que me refiro não é essa de Drummond que termina com J. Pinto Fernandes.
Refiro-me ao enredo de Alcina ou a Ópera Italiana para Inglês Ver (e ouvir), do alemão naturalizado britânico, Georg Friedchi Händrel (1685-1759). Nele o autor vai bem mais longe do que o nosso Drummond.
Morgana é irmã de Alcina, que é uma mulher má, bruxa, que usa seus poderes para enfeitiçar os homens que deseja. Porém, depois de cansar-se deles, ela os transforma pedras e animais. Alcina se engraça de Ruggiero, que é noivo de Bradamante.
Bradamante termina por salvar o seu amado das garras de Alcina, que finda morta pelo próprio Ruggiero.
A morte de Alcina liberta seus antes transformados em pedras e animais. Com isso fica tudo bonito na história. E é uma baita história escrita no século XVIII.
Alcina é classificada como ópera barroca.
Ópera é uma espécie de teatro, cujo texto dito pelos personagens é cantado e acompanhado por orquestra.
Fui assistir a Alcina ou a Ópera Italiana para Inglês Ver (e ouvir) ontem 24 no centenário Teatro São Pedro, localizado aqui ao lado de casa. Fui com Ana e Lúcia. Adoramos. Ah! Sim: cultura erudita tem tudo a ver com cultura popular.

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