A minha casa se iluminou com a presença da cantora Célia e
do jornalista e historiador José Severo. Esse cara é do tamanho de um poste
iluminado pelas estrelas. É grande.
E falamos, falamos, naturalmente com a graciosa presença de
boa cachaça mineira. Ele é gaúcho e uma boa cachaça mineira.
Severo é um cabra que sabe tudo e muito mais sobre história
do Brasil, a parti do Rio Grande do Sul. Sua terra. Severo foi um dos editores do memorável Jornal Gazeta
Mercantil.
Severo andou pelo mundo todo cobrindo histórias de vida de
morte. E pulando de Paraquedas. Tem vários livros publicados, um deles adaptado
para o cinema: Senhores da Guerra.
E conversa vai, conversa vem, trouxe eu a Severo à realidade
gritante que hoje todos nós vivemos. Perguntei-lhe:
- Este governo está se acabando...
-Que governo?
- Ora, este que aí está.
- Mas nem começou.
-E se não começou...
Concluo: o panorama é de nevoeiro.
Vasco da Gama, o desbravador dos mares, perdeu-se muitas
vezes em tempestades e nevoeiros. Ele e grandes navegadores que não contaram
com as “modernagens” náuticas de hoje. Esse. Vasco, era de uma coragem dos
infernos. Pensava e agia num mundo desconhecido das trevas e nevoeiros.
Bolsonaro não pensa, ao contrário de Vasco da Gama. Para
pensar tem que ter “tutano”.
Bolsonaro é um anencéfalo. Que pena!
Acredito que o conhecimento, o saber, a cultura
de um país pode mudar a vida de um povo
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