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quinta-feira, 9 de julho de 2020

REVOLUÇÃO E MINISTÉRIO SEM MINISTRO


Na manhã de 9 de julho de 1932 estourou a revolução contra o governo varguista e a favor de uma nova Constituição, que viria em 1934.
A Revolução Constitucionalista, também chamada de Guerra dos Paulistas, foi liderada pelo general Izidoro Dias Lopes (1865-1949). 
Mais ou menos 200 mil paulistas e paulistanos participaram dessa Revolução. 
Entre os "guerreiros", foram à luta, pelo menos 72 mil mulheres, incluindo adolescentes de ambos os sexos. 
Fontes oficiais registraram 934 mortos, na Capital e em diversos municípios.
Extraoficialmente, falam-se em mais de 2200 mortos. 
No livro, 1932 - Imagens de uma Revolução (2008; Imprensa Oficial Sp, 200 pags), capa ao lado, o autor, Marco Antonio Villa, diz que o número de mortos na revolução foi de 634. 
Fontes norte-americanas garantem que morreram 1050 pessoas na revolução eclodida no dia 9 de julho de 1932, em São Paulo. 
Essa guerra durou menos de 3 meses.
Várias músicas foram feitas sobre a revolução, que até um hino ganhou. Ouça acima.
Getúlio Vargas (1881-1954) foi o cara que mais tempo ficou à frente da presidência da República, de 1930 à 1945, continuamente. Quer dizer: 14 anos, 11 meses, três semanas e cinco dias. 
Muita coisa boa o Getúlio fez, mas não foi brinquedo não. 
Ele criou os ministérios da Educação, do Trabalho, a Petrobrás...
O ministério da educação, que originalmente chamou-se ministério da Educação e da Saúde Pública, foram um dos primeiros atos do presidente que perdeu a eleição popular em 1930.
O primeiro ministro da Educação foi o mineiro Francisco Campos (1891-1968), substituído, em 1934, por Gustavo Capanema (1900-85). Curiosidade: o chefe de Gabinete de Capanema foi o poeta Carlos Drummond de Andrade (1902-87). 
Capanema e Drummond permaneceram no cargo até 1945.
Faz tempo que o Brasil anda sem ministro da Educação. Pois é, né?

MEIO AMBIENTE

O vice presidente da República, General Hamilton Mourão, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, participaram esta manhã de uma reunião à distancia com investidores estrangeiros. A pauta principal, a destruição da Amazônia. É isso, né? Ouça: 

    

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