Tia Ciata era como chamavam a baiana Hilária Batista de Almeida (1854 -1924). Foi da casa dela que saiu o samba amaxixado Pelo Telefone, assinado pelos cariocas Ernesto do Santos, o Donga; e o jornalista Mauro de Almeida.
Mas o samba já existia, inclusive em São Paulo.
Grandes compositores e intérpretes espontâneos marcaram época em São Paulo. Entre esses nomes Dionísio Barbosa, Geraldo Filme, Toniquinho Batuqueiro e Zeca da Casa Verde.
Zeca, de batismo José Francisco da Silva, morreu no dia 19 de agosto de 1994, aos 67 anos de idade.
Não tenho certeza, mas tenho a impressão que foi Oswaldinho da Cuíca quem me apresentou o Zeca.
Zeca participou de várias escolas de samba, inclusive as Rosas de Ouro, e a que usou como "sobrenome".
Ele era um bom passista, e quem o incentivou a compor sambas de enredo foi Geraldo Filme.
No começo dos anos de 1970, Zeca foi levado pelo jornalista e agitador cultural Plínio Marcos a cantar e a atuar no velho Teatro de Arena, participando do musical, Nas Quebradas do Mundaréu. Que rendeu um LP, lançado em 1974.
Para lembrar, ouça:
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