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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

BOLSONARO DEBOCHA DA CULTURA DO POVO

Jornais e revistas internacionais tiram sarro do Presidente brasileiro, quando se referem a nós.
Uma vergonha é o que é o ex capitão Bolsonaro, que foi forçado a deixar a carreira militar por não se adequar as regras. 
Outro dia eu disse não saber o que tem na cabeça dele. E não sei mesmo. Embora suspeite que não seja coisa que se cheire. 
Além de ignorante absoluto das questões nacionais, Bolsonaro constrange o País ao fazer "brincadeiras" de mau gosto, pensadas, contra as minorias. 
Ontem 29 por exemplo, no Maranhão, ele mostrou ser um homofóbico irrecuperável. 
Com sua trupe de puxa-sacos soltou esta pérola: “Agora virei boiola igual maranhense, é isso?”. 
Essa gracinha ele disse após beber o guaraná Jesus, criado no Maranhão em 1927. Produto exclusivo dos maranhenses. 
Nem o pai e nem a mãe de Bolsonaro existiam à época da criação desse refresco, de coloração rosa. 
Em centenas de municípios brasileiros há produtos exclusivos, desconhecidos na maioria do País. 
Em Taguatinga, SP, há um outro refrigerante muito famoso: guaraná Ideal, que pouquíssimos brasileiros conhecem. Esse refri surgiu em 1916. 
Em Salvador há os famosos acarajés das baianas e outros produtos da culinária local, igualmente saborosos. 
À propósito, Caymmi (1914 -2008) compôs um belo samba. Este: Você já foi à Bahia?


No Rio de Janeiro tem Partido Alto, em São Paulo tem Cururu, em Minas Gerais tem Calango, na Paraíba tem Nau Catarineta, em Pernambuco tem Frevo e Maracatu, no Sul, no Norte, no Nordeste, no Sudeste, no Centro-Oeste tem gente muito bonita, mas Bolsonaro não vê isso. Ele só vê o que não presta: os seus seguidores alucinados, para quem governa, quando deveria governar para todos os brasileiros, pois pra isso foi eleito. 
Ao dizer o que disse no Maranhão, o Bolsonaro menospreza os produtos regionais, a cultura popular, o povo. 
Enquanto isso, a Amazônia continua pegando fogo, o Pantanal também...



  
 

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