Sabe aquela história dos Magos?
Pois é, aquela história que ultrapassa séculos é furada. No mínimo mal-contada. Aliás, não se sabe sequer quantos eram os Magos que visitaram o menino Cristo, em Belém. E se o visitaram.
Na Bíblia não há nenhuma referência específica sobre os “três” Magos. Pelos presentes ofertados é que se concluiu serem três os visitantes, que teriam saído sabe-se lá de onde para ver e adorar o menino Cristo.
Esta história não resistiria a um TCC de estudante de Jornalismo da USP ou de qualquer faculdade.
Matheus diz que Cristo nasceu em Belém. Essa afirmativa é compartilhada por Lucas.
Há entre historiadores e arqueólogos quem não aceita essa ideia.
No evangelho de Marcos aparece um cego dizendo que Cristo teria nascido em Nazaré.
A pergunta que fica é: o menino filho de Deus teria nascido em Belém, Nazaré ou na Galiléia?
No Apocalipse e no Evangelho de João há indicações de que o Menino, descendente do Rei Davi, teria nascido na Galiléia.
É tudo muito confuso.
As histórias contidas na Bíblia são ótimas, mas discutíveis como reais.
Voltemos aos Magos, em número de três.
Baltazar, Melchior e Gaspar são desde sempre chamados de Reis.
É difícil acreditar que três Reis tivessem saído de um ponto qualquer distante do seu destino para visitar um recém-nascido.
Ao chegarem em Jerusalém, os viajantes, “guiados” por uma estrela, teriam ido pedir ao Rei Herodes o endereço do lugar onde teria nascido Cristo. Logo Herodes, que dois anos depois mandou seus soldados invadirem Belém e matar todas as crianças de até 2 anos de idade.
Falta liga nessa história.
Mas há um fato indiscutível: o surgimento da Folia de Reis, inspiradas na tradição oral que existe há séculos.
São inúmeros os grupos de Folias de Reis espalhados por aí. Centenas, milhares.
As folias são grupos, também chamados de ternos, formados por 10 a 15 pessoas adultas. Esses grupos, liderados por um mestre ou embaixador, saem nas noites de dezembro cantando em direção às residências previamente escolhidas. Lá chegando, tocam, dançam e depois comem o que lhes oferecem e seguem jornadas.
Sanfona e instrumentos de percussão caracterizam os grupos, identificados por um porta-estandarte.
As folias de Reis chegaram ao Brasil nos começos do século 19, vindas de Espanha e Portugal.
O repertório musical dos foliões começou a ser registrado em discos na década de 60.
O período das folias de Reis vai de 24 de dezembro a 6 de janeiro.
Até Tim Maia gravou Folia de Reis, entre famosos e desconhecidos. Ouça:
Pois é, aquela história que ultrapassa séculos é furada. No mínimo mal-contada. Aliás, não se sabe sequer quantos eram os Magos que visitaram o menino Cristo, em Belém. E se o visitaram.
Na Bíblia não há nenhuma referência específica sobre os “três” Magos. Pelos presentes ofertados é que se concluiu serem três os visitantes, que teriam saído sabe-se lá de onde para ver e adorar o menino Cristo.
Esta história não resistiria a um TCC de estudante de Jornalismo da USP ou de qualquer faculdade.
Matheus diz que Cristo nasceu em Belém. Essa afirmativa é compartilhada por Lucas.
Há entre historiadores e arqueólogos quem não aceita essa ideia.
No evangelho de Marcos aparece um cego dizendo que Cristo teria nascido em Nazaré.
A pergunta que fica é: o menino filho de Deus teria nascido em Belém, Nazaré ou na Galiléia?
No Apocalipse e no Evangelho de João há indicações de que o Menino, descendente do Rei Davi, teria nascido na Galiléia.
É tudo muito confuso.
As histórias contidas na Bíblia são ótimas, mas discutíveis como reais.
Voltemos aos Magos, em número de três.
Baltazar, Melchior e Gaspar são desde sempre chamados de Reis.
É difícil acreditar que três Reis tivessem saído de um ponto qualquer distante do seu destino para visitar um recém-nascido.
Ao chegarem em Jerusalém, os viajantes, “guiados” por uma estrela, teriam ido pedir ao Rei Herodes o endereço do lugar onde teria nascido Cristo. Logo Herodes, que dois anos depois mandou seus soldados invadirem Belém e matar todas as crianças de até 2 anos de idade.
Falta liga nessa história.
Mas há um fato indiscutível: o surgimento da Folia de Reis, inspiradas na tradição oral que existe há séculos.
São inúmeros os grupos de Folias de Reis espalhados por aí. Centenas, milhares.
As folias são grupos, também chamados de ternos, formados por 10 a 15 pessoas adultas. Esses grupos, liderados por um mestre ou embaixador, saem nas noites de dezembro cantando em direção às residências previamente escolhidas. Lá chegando, tocam, dançam e depois comem o que lhes oferecem e seguem jornadas.
Sanfona e instrumentos de percussão caracterizam os grupos, identificados por um porta-estandarte.
As folias de Reis chegaram ao Brasil nos começos do século 19, vindas de Espanha e Portugal.
O repertório musical dos foliões começou a ser registrado em discos na década de 60.
O período das folias de Reis vai de 24 de dezembro a 6 de janeiro.
Até Tim Maia gravou Folia de Reis, entre famosos e desconhecidos. Ouça:
ARTÚLIO REIS: ARTÚLIO REIS, FORRÓ E SAMBA
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