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terça-feira, 18 de maio de 2021

A INTERNET MATOU A CARTA

Meu amigo, minha amiga, você já ouviu falar de um cara chamado Saint-Exupéry? 
Pois bem, Exupéry foi um francês de um talento incrível. Era escritor e desenhista, mas a sua profissão era de aviador. 
Exupéry morou por algum tempo no Rio Grande do Norte, RN, e em Florianópolis, SC. 
Em Floripa, as pessoas o chamavam de Zé Perry. Leia: https://assisangelo.blogspot.com/2009/10/o-pequeno-principe-para-todas-as-idades.html
Antoine de Saint-Exupéry foi um aviador do Correio Postal Francês. 
Lembro disso e dele pelo fato de que, com o advento da Internet, ninguém mais ou pouca gente, escreve ou manda carta para alguém. Pena. 
Escrever carta, pra mim, sempre foi um hábito saudável. 
Era bom escrever carta e ficar à espera de uma resposta. Por carta, naturalmente.
"Assis, hoje pouca gente lê livros, imagine alguém escrever e mandar carta seja pra quem for", diz, tirando onda o amigo Jornalista recém formado, Vito.
Essa fala, essa frase, foi como se fosse uma flechada no meu coração bobo. 
E verdade, o Vito tem razão, sinto-me um tanto fora do tempo.
Fiquei cego dos olhos, já não leio, e me emociono toda vez que um amigo ou uma amiga chega a minha casa dizendo que quer ler pra mim.
Hoje tudo é moderno, mudado. Mas o saber é eterno. 
Conhecimento faz bem. 
O paulista de Taubaté, Monteiro Lobato (1882 -1948), dizia que "um país se faz com homens e livros". 
Nos meus tempos de rádio recebi milhares e milhares de cartas. 
No meu acervo do Instituto Memória Brasil, IMB, há muitas cartas ainda guardadas. Cartas de Câmara Cascudo, Gemi Cândido e de tantos outros que de um modo ou de outro conviveram comigo. Em memória. 
Cartas trazem boas e más notícias. 

 

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