História é história.
A história não morre, pelo contrário. A história reflete o passado e para nos guiarmos no presente é preciso história. Por isso, viva.
A história não se modifica, a história é um recipiente no qual guardam-se todos os acontecimentos de uma pessoa, de uma coisa, de uma cidade, de um estado, de um país...
Como convidado participei, como entrevistador, de várias edições do programa Roda Viva (TV Cultura, canal 2).
Em fevereiro de 1994 eu e Zuza Homem de Mello (1933-2020) e outros colegas jornalistas, navegantes da história, entrevistamos dona Zica (1913-2003), a última companheira de um dos mais importantes compositores do Brasil, Cartola (Angenor de Oliveira, 1908-1980).
Sob a batuta do querido Jorge Escosteguy (1946-1996), dona Zica falou e falou e falou tantas coisas interessantes sobre ontem e sobre hoje. Falou, por exemplo, sobre o Carnaval sem povo.
Dona Zica também falou dos velhos Carnavais, dos bicheiros, das escolas virando empresas e tal e tal e tal. Revelou-se até uma grande saudosista.
Meu amigo, minha amiga, você quer ouvir uma coisa bonita?
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CARNAVAL DA PANDEMIA
Este é o 2º ano seguido sem Carnaval oficial no Brasil. Isso porém não quer dizer que em 2021 e, agora em 2022, não tenha havido Carnaval. O Carnaval da Elite é o Carnaval da avenida, dos salões, de portas fechadas, com as orgias dionisíacas. Pois é, enquanto isso o povo fica em casa sem direito sequer a pular num bloco.
Amanhã falarei de blocos.
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