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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

SÃO PAULO EM PROSA, VERSO E MÚSICA (11)

São Paulo Esquina do Mundo, samba pop de Assis Ângelo/Jarbas Mariz 


São Paulo Ponto Chic, 

Viaduto, correria, carros, 

Anhangabaú, Ipiranga, Butantã, 

A garoa dos nortistas 

Pacaembu, Morumbi – gol!!! 

 Vida corinthiana, 

Nos hotéis de mil estrelas, 

Viva Deus, povo do Brás, 

Quanta gente, quanta idade, 

Da Mooca à Liberdade 

São Paulo, São Paulo

 São Paulo, São Paulo esquina do mundo (bis) 

São Paulo, São Paulo São Paulo de todo mundo 

Dos poetas romanticamente 

De Vanzolini à Inezita, 

Que bonito, São Paulo 

De um, de dois, de mil, 

Dos poetas romanticamente 

De Adoniran à Geraldo Filme,

 Que bonito, São Paulo 

De um, de dois, de mil 

São Paulo esperança 

De negro, de branco, de rico 

São Paulo, São Paulo São Paulo, São Paulo esquina do mundo (bis)

 São Paulo, São Paulo de todo mundo...

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Acorda Brasil, samba-enredo de Osvaldinho da Cuíca/Serginho/Namur


No ar.... 

Nosso grito de alerta 

O Bixiga desperta, a cantar 

Acorda Brasil

 É chegada a hora de mudar 


Divina Luz Dos deuses da mitologia 

Clareia... Me conduz a exaltar 

Um anjo que desceu lá na favela 

E hoje traz pra passarela 

Um lindo sonho a realizar 

Viver...

 É amar a esperança 

Lutar E deixar como herança

 Um mundo melhor mais feliz

 Educando as crianças... 

Do nosso País Bate coração 

Bate feliz quando “ti vê”

 É um presente carinhoso 

Do saudoso poeta pra você 

Quero a paz... 

Que a brisa beija e embalança 

Eu quero é mais 

Respeito com nossas crianças 

Numa sinfonia triunfal 

Ver o bem vencer o mal

 Vai-Vai feliz é carnaval

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Declaração de Amor a São Paulo, poema de Assis Ângelo

São Paulo da rapaziada do Brás. 

São Paulo dos passeios, das charretes. 

São Paulo dos segredos e mistérios do Pátio do Colégio e do Mosteiro de São Bento. 

São Paulo das zoadas, rezas e silêncios; dos sambas e batuques dos negros forros. 

São Paulo-babel de todas as cores, sotaques e culturas que se expressam nas falas e gestos. 

São Paulo do Butantã e das cobras e lagartos do poeta Vanzolini. 

São Paulo de Nóbrega e Anchieta; de Tibiriçá e Bartira; de João Ramalho e Borba Gato...

 São Paulo do Patriarca, Bom Retiro, Itaquera, Itaim. 

São Paulo da Saúde, Jaguaré, Penha, Tatuapé. 

São Paulo da Liberdade, Aclimação e Mooca... 

 São Paulo da Fiesp, Bovespa e mais-valia; do cansaço, da correria... 

Ah, São Paulo! Bela e infinita... Deusa, Deus, rainha do pobre e do rico. 

São Paulo do Solar da Marquesa, do Largo de São Francisco, do Masp, USP e dos mirantes a se perder de vista. 

São Paulo dos heróis sem berço e dos profetas e loucos do marco zero da Sé. 

São Paulo dos anjos tortos, caídos, perdidos no breu da noite. 

São Paulo das trevas, cortiços e favelas. 

São Paulo dos lampiões, dos bondes camarão e da garoa fina, finda. 

São Paulo guerreira, das entradas e bandeiras. 

 Ah, São Paulo! Menina-mulher pura e pecadora, durona e conciliadora. 

Esfinge à frente do próprio tempo! No teu leito de vida e morte, 

São Paulo, mão e contramão se chocam contra o irreal e a razão... 

Palitos de aço e concreto te ferem o céu do teu pulmão, que chora poeira, óleo e carvão... 

 São Paulo, São Paulo... 

Em ti, por ti, joões e marias se atiram às cegas na eterna luta pela vida, e ao fim e em uníssono, de todas as formas, todos dizem: 

 Te amo!

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Habitat 

Paulo Garfunkel 


Nascemos aqui, meu irmão e eu. 

Fazer o quê?

 Tanto Brasil pra nascer, tanto mar, tanto céu. 

E a gente deu de aterrissar neste lugar: Babel.

 O horizonte, um paredão.

 Eu e meu irmão, só mais dois “cidadão”. 

Entre outros tantos irmãos e outras tantas irmãs.

 Passando o bastão, nesta corrida vã. 

Sob um véu de fuligem, na vertigem do Tempo. 

Mas se o tempo é voraz, São Paulo é veloz. 

São Paulo é a cara de cada um de nós.

 Avenida São João – de Pratinha, Jean e Paulo Garfunkel

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