Iniciado pontualmente às 21h, o debate político que reuniu Felipe, Soraya, Simone, Ciro, Bolsonaro e Lula foi bastante proveitoso. Embora meio morno, transmitiu aos telespectadores e ouvintes o pouco que se passa na cabeça dos postulantes ao cargo de presidente da República.
Por instantes, Bolsonaro agitou-se. Fez o que faz com maestria: mentiu do começo ao fim. Sua cara de pau foi visível até ao mais cego dos humanos. O cabra não presta, mesmo.
Lula, mergulhado no passado, em nenhum momento mostrou ideias novas. Faltou clareza, inclusive quando foi questionado sobre atos de corrupção no tempo em que foi presidente. Em determinados instantes agitou-se também, que nem o seu principal adversário ao Planalto. Camaleão.
Simone marcou presença, falando com firmeza. Lembrou que já fora prefeita do lugar onde nasceu. E vice-governadora também. Exibiu ideias, muitas delas direcionadas à mulher. Surreal, em alguns pontos.
A Soraya foi feijão com arroz. Nada acrescentou.
Felipe, boçal, não desistiu em nenhum momento da ideia fixa de privatizar tudo. Até o ensino público. Que coisa!
O paulista Ciro Gomes, firme, exibiu ideias para um eventual governo. Baseou-se o tempo todo nos exemplos que deixou no Ceará, à época que governou o Estado.
O debate promovido pela rede Bandeirantes de rádio e televisão não decepcionou. Grosso modo, foi positivo.
Dividido em três blocos, o debate teve a mediação de, primeiramente, Eduardo Oinegue e Adriana Araújo; de representantes do "pool" de empresas jornalísticas; de Fabíola Cidral, do UOL e de Leão Serva, da TV Cultura.
Bolsonaro e Lula saíram menores do encontro, que durou cerca de três horas.
Ah! Sim: ao fim do encontro, Bolsonaro fugiu dos jornalistas que o aguardavam à saída da Band.
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