Embora novo, o Brasil posiciona-se como o 5º maior do mundo em dimensão e população.
A cultura brasileira é rica e diversificada.
O indígena, o negro e o branco formam a nossa Nação.
Há riqueza em todos os cantos brasileiros. No canto propriamente musical e tudo o mais.
Os nossos autores literários, musicais e historiadores de todos os formatos dão o tom e a forma necessários para o fortalecimento do Brasil.
O potiguar Luís da Câmara Cascudo marcou presença na historiografia brasileira. Escreveu de tudo, sobre tudo. Deixou cerca de 150 títulos publicados e não só no campo dito folclórico. Falava muitas línguas e era de uma sabedoria incrível. Eu o conheci de perto.
No campo da cultura popular outro brasileiro, esse quase desconhecido, também deixou uma marca indelével. Refiro-me ao sergipano Bernardinho José de Souza.
Bernardinho José de Souza nasceu no dia 8 de fevereiro de 1884 e morreu no dia 11 de janeiro de 1949 depois de ver publicados os livros Heroínas Bahianas (1936), O Pau-Brasil na História Nacional (1939) e Dicionário da Terra e da Gente do Brasil (1939).
Por volta de 1945, Bernardinho tentou publicar Ciclo do Carro de Bois no Brasil. Não conseguiu. Esse livro, uma pérola, só foi publicado em 1958.
Exemplar a história desse sergipano que teve seus estudos desenvolvidos na Bahia de Castro Alves e Jorge Amado, mesmo lugar em que o paraibano de Caiçara Rafael de Carvalho firmou-se como cantor, ator, autor e tudo o mais relacionado às artes.
No livro Boi da Paraíba, Rafael conta sua história desde seu berço paraibano.
Rafael de Carvalho morreu vítima de um infarto depois de participar do filme O Baiano Fantasma, dirigido por Denoy de Oliveira.
Rafael participou das novelas O Bem-Amado, Gabriela, Saramandaia e Rosa Baiana, entre outras; e dos filmes Aguenta o Rojão, Um Candango na Belacap e O Homem que Virou Suco, que traz no elenco o cantor e instrumentista paraibano Vital Farias. Pra recordar, ouça:
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