A minha vontade de viver é reforçada, sempre, quando chega a minha casa amigos queridos como Téo Azevedo, Luiz Wilson e Fatel.
Todos esses artífices da nossa cultura popular. São três compositores, três cantores, três artistas.
E o Peter Alouche, por onde anda?
Téo e Fatel são de Minas e Luiz, de Pernambuco.
Téo, sempre que vem a São Paulo, trás no seu rico embornal rapadura, farinha e uma caninha pra molhar o bico, que ninguém é de ferro. Ah! Sim: e também uma pimentinha daquela de arrombar o peito do guarda corno. Tudo do bom e do melhor.
Também do bom e do melhor, está claro, são Téo, Fatel e Luiz.
Ontem 31 ali pelo meio da tarde e até à boca da noite estiveram comigo papeando e molhando conversa os três referidos amigos. Foi cá em casa. Falamos de muita coisa. Da vida, inclusive.
Adoro Beethoven, adoro Bach, Chopin e o cearense de Iguatú Eleazar de Carvalho.
Eleazar foi um gigante da vida artística brasileira. Mesclou o popular com o erudito e nos fizemos amigos.
Júlio Medaglia é um artista incrível, tão grande quanto Eleazar e Deus. Mas esta é outra história...
Quem me conhece de perto sabe que ando meio tonto.
Uma coisinha aqui, outra ali, tem me incomodado. Mas se jornalista existe para apurar e dar notícia de verdade, sem mentira; médico também existe pra desempenhar a profissão com afinco e galhardia.
O querido amigo e compositor e tudo mais Paulo Vanzolini dizia, a mim, que não basta apanhar e ser vitorioso. Dizia ele que fundamental era ganhar tudo com beleza, com galhardia.
Aproveitemos essa história, história do Paulo, pra sabermos o que de fato significa a locução "galhardia".
Estou-me cuidando e fazendo uma enormidão de versos que acoplo em estrofes diversas. Estrofes em quadras, em sextilhas, em septilhas...
A propósito, sobre versos falarei na biblioteca Mário de Andrade sábado que vem 3.
Falarei especificamente sobre o livro Os Lusíadas, de Luís de Camões.
Há pouco fiz dessa obra uma ópera popular sob o título A Fabulosa Viagem de Vasco da Gama no Mar. Falarei também sobre o ciclo junino e sua origem.
O meu falatório começará às 15h. Aí ao lado está o convite.
ANASTÁCIA
Téo Azevedo, Fatel, Luiz Wilson, Paulinho Rosa e Zé Geraldo lá no Canto da Ema num momento de festa à brasileira Anastácia |
A cantora e compositora pernambucana Anastácia acaba de fazer 83 anos de idade. Téo, Fatel e Luiz me contaram que foi uma noite muito bonita a noite comemorativa aos 83 anos de Anastácia. Foi no Canto da Ema, uma casa de espetáculo cujo nome quem deu, com alegria, fui eu. Não fui convidado pelo dono, mas fui convidado pela homenageada. Não fui, por uma razão: estou cego, com a cabeça doida e o corpo meio desmantelado.
Anastácia, meu carinho.
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