Com seus poucos mais de 500 anos de invasão ou "descoberta", o Brasil é bonito de todas as formas e como tal cobiçado por mundo e meio.
Os indígenas foram os primeiros habitantes racionais a dar cor ao nosso País, com seus cantos, danças e credos.
Os milhões e milhões de indígenas originários estão reduzidos hoje a algo em torno de 1,7 milhão, de acordo com dados recentemente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.
Crenças é um item que se acha em destaque no vasto campo do folclore.
Quem estuda a crença lendas e coisas do arco da velha é chamado ou chamada de folclorista. Diz-se: Fulano é folclorista ou Fulana é folclorista.
A palavra "folclorista" atende ao feminino e ao masculino.
O potiguar Luís da Câmara Cascudo (1898-1986) não gostava dessa palavra, da palavra folclorista e tampouco do original "folk-lore".
No português bom e fluente folk-lore virou "folclore", que quer dizer: Povo, Ciência. Ou ainda de modo claro e rasteiro, "Ciência do povo".
Cascudo, que falava várias línguas, preferia ser chamado de estudioso das coisas do povo. Mais ou menos isso. Pelo menos foi o que apreendi das nossas conversas na sua casa em Natal, RN.
Certa vez, a meu pedido, mestre Cascudo discorreu longamente sobre cultura popular, sua matéria. Resumiu:
Cultura popular é a que vivemos. É a cultura tradicional e milenar que nós aprendemos na convivência doméstica. A outra é a que estudamos nas escolas, na universidade e nas culturas convencionais pragmáticas da vida. Cultura popular é aquela que até certo ponto nós nascemos sabendo. Qualquer um de nós é um mestre, que sabe contos, mitos, lendas, versos, superstições, que sabe fazer caretas, apertar mão, bater palmas e tudo quanto caracteriza a cultura anônima e coletiva.
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