O instituto brasileiro de geografia e estatística, IBGE divulgou hoje dia 22 pesquisa do ano passado que registra a maioria de pardos na população brasileira. Isso me fez lembrar de uma obra prima de Bernardo Guimarães.
Escrava Isaura é um livro de Bernardo Guimarães conta a história da moça que dá título ao livro. É muito bonita e inteligente; fala corretamente a língua portuguesa e outras duas ou três. Sua simplicidade encanta e provoca raiva e desejo.
Guimarães desenvolve sua trama numa fazenda administrada por um português chamado Miguel que teria um caso com a escrava Juliana. Esse caso resultou no nascimento de Isaura. A mãe de Isaura morre e Isaura passa a ser “propriedade” de Ester, esposa de um certo comendador Almeida. Ester morre e seu marido também.
Se a mãe de Isaura era preta e o pai branco, a conclusão é óbvia. Isaura era parda.
Com a morte do dono da fazenda e sua mulher, a história ganha fortes emoções. E quando surge Leoncio, filho único de Ester e do Comendador.
Leoncio casa-se por interesse com uma rica herdeira de nome Malvina. É simpática e obediente ao marido, que passa a atormentar Isaura com o propósito de satisfazê-lo na cama. Ela reluta e foge da fazenda junto com o pai, Miguel.
Esse livro foi publicado em 1875, 4 anos depois da chamada Lei do Ventre livre. E mais não conto para não quero quebrar o barato do leitor.
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