É à boca larga que se sabe da importância do cidadão alagoano Graciliano Ramos, tanto como cidadão ou profissional da literatura e da política.
O bom alagoano, antes de se dedicar completamente à literatura, topou ser uma espécie de secretário da Educação do município de Palmeira dos Índios. Daí foi um passo para assumir o cargo de prefeito daquele município. Foi candidato único.
Já como prefeito em 1928, Graciliano escreveu em relatório oficial que a Prefeitura estava, financeiramente, quebrada. E lá pras tantas disse que peso grande tinha o município com a empresa fornecedora de energia elétrica. Embora importante a claridade fornecida pela empresa, "o contrato foi feito às escuras".
Claro que ele se referia às safadezas cometidas pelos empresários contra o bem público. Isso tem até hoje como claramente se sabe. Não é à toa que esse tipo de safadeza continua perene...
São Paulo e parte do Brasil continuam, aqui e acolá, às escuras...
Graciliano Ramos era sucinto em tudo que falava ou escrevia. E cheio de graça, pois.
Depois de o escritor José de Alencar assumir cargos politicamente eletivos no Império, foi a vez de o maranhense Viriato Correia também virar deputado.
Viriato nasceu em 1884 e morreu em 1967. Foi poeta, romancista, contista e autor de pelo menos uma trintena de peças teatrais.
O primeiro livro de Viriato foi um livro de contos lançado em 1903. Título: Minaretes.
Minarete é palavra originária do mundo árabe que tem a ver com farol.
Há muito o que dizer sobre escritores brasileiros que viraram políticos.
Meu amigo, minha amiga, você já ouviu falar do potiguar Luís da Câmara Cascudo?
Bom, foi meu amigo.
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