Os dois chegam aonde tinham de chegar. Uma chuva de palmas e hurras desabou no ambiente.
"Viva! Viva! Vivaaa!", disseram todos os botões efusivamente.
Assis, seu Assis, de modo um tanto modesto agradeceu: "Obrigado, muito obrigado!".
Silêncio no ambiente.
Lampa olhou pra um dos colegas, olhou pra outro colega e tomando coragem disse: "Seu Assis, se puder nos perdoe. A gente fez toda essa brincadeira batendo palmas em louvor e reconhecimento à dona Flor Maria, desculpe, desculpe".
Nada não pessoal, começou seu Assis, "Palmas para dona Flor são palmas para mim. Mas eu gostaria de saber porque tantas palmas foram dadas hoje aqui".
Zé, olhando de revés os colegas ao lado, levantou a mão e disse que ele e todos ali estavam alegremente felizes com o que leram nos jornais sobre o que dona Flor disse a respeito da gula por dinheiro dos donos de hotéis de Belém do Pará às vésperas do grande encontro internacional para discutir os problemas do meio ambiente que podem levar o planeta ao fim.
Um tanto acanhada, dona Flor fez uma reverência baixando sutilmente a cabeça para agradecer os louvores que ela minimizava: "Cuidar do nosso mundo, do planeta em que vivemos, é uma obrigação natural".
Foi a vez de seu Assis puxar as palmas. Antes disse: "Se todos pensassem e atuassem como dona Flor, este nosso mundinho estaria bem melhor".
Baixa o pano.
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