Sobre esse grupo escrevi o livro Pascalingundum, Os Eternos Demônios da Garoa, capa acima.
Quando esse grupo completou 50 anos de atividade, ou quase, fui convidado pela direção da extinta gravadora Warner/Continental a escrever a contracapa. Leia:
O amigo radialista Carlos Sílvio telefona pra dizer que não tem o que fazer. E por não ter o que fazer está atualizando leituras. Um dos livros cuja leitura está concluindo é Balanço da Bossa e Outras Bossas, do poeta Augusto de Campos. Rápido como um raio pergunta: você conhece esse poeta?
Bom, vamos falar sobre o poeta contextualizando sua história.
Muita gente boa nasceu e nascerá em fevereiro de Carnaval. O santista José Ramos Tinhorão nasceu no dia sete de fevereiro de 1928.
O paulistano Augusto de Campos nasceu no dia 14 de fevereiro de 1931.
Augusto, irmão de Haroldo (1929-2003), é um intelectual de respeito. Poliglota, o escambau.
Tinhas uns vinte anos quando foi às livrarias o seu primeiro livro, de poesia.
Aparentemente Augusto de Campos é um poeta normal, com traços de fina ironia. Nesse ponto, faz par com Tinhorão.
Tinhorão e Campos têm textos primorosos. Só que Tinhorão sempre acreditou ser possível ter o Brasil uma identidade cultural própria, pura sem estigmas.
Ainda muito cedo, começos dos anos de 1950, Campos juntou-se ao irmão Haroldo e a Décio Pignatari(1927-2012). Os três mexeram profundamente na estrutura da poesia tradicional brasileira.
Enquanto Tinhorão fazia-se presente no País através do textos brilhantes que publicava no Jornal do Brasil, os três os poetas detonavam a poesia como tal conhecemos e inventavam o Concreto, a poesia concreta.
Quem faz poemas concretos é poeta concretistas.
A poesia movimentou-se nas águas do Naturalismo, do Realismo, do Romantismo, do Simbolismo e do Parnasianismo.
Aloísio de Azevedo foi Naturalista. Esse movimento começou ali pela metade do século 19.
Castro Alves foi um representante fortíssimo do Romantismo como fortíssimo fora no Simbolismo Alphonsus de Guimarães (1870-1921)e o paraibano Augusto do Anjos(1884-1914).
Olavo Bilac, que além de poeta foi jornalista, representou muito bem o Parnasianismo.
Pra quebrar a monotonia dos versos presos por rimas, os Campos e Pignatari chutaram o pau da barraca que resultou no Concretismo.
Para os tradicionalistas, foi um Deus nos acuda.
Um dos primeiros seguidores desse movimento, o paulista de Cajobi, Mário Chamie(1933-2011), achou esse movimento chato. E também chutou o pau da barraca. Resultado: Praxis.
O movimento Praxis foi inventado pra demolir com toda energia possível, o Concretismo.
O primeiro livro que marcou esse movimento foi Lavra Lavra, de 1962.
Chamie, que chegou a gravar um CD declamando seus poemas(CPC Umes) morreu emburrado com os poetas concretistas, especialmente Augusto.
E Tinhorão, hein?
Os concretistas continuaram achando o contrário do que sempre achou Tinhorão, em termos culturais.
Para os Concretistas a Bossa Nova, a Jovem Guarda e o Tropicalismo são a essência da essência do nosso Patropi, mesmo sem a pureza perseguida por Tinhorão.
Augusto de Campos acha João Gilberto(1931-2019) um gênio da raça, por exemplo.
O livro Balanço da Bossa e Outras Bossas(Ed. Perspectiva, 1978) trás nas suas trezentas e tantas páginas uma geral sobre o que representou a Bossa Nova no Brasil e no Exterior. Além disso, o autor não se omite de expor seu pensamento sobre o Tropicalismo e dos festivais de música popular.
É um livro bom, sem dúvida. E ainda legível, principalmente pra quem não viveu os movimentos musicais a parti da Bossa Nova.
Sílvio conta que os livros de Tinhorão são livros necessários à compreensão do Brasil desde o achamento pelos portugueses e outros povos que pisaram o nosso solo."Não li tudo do Tinhorão, mas eu acho esse cara fundamental pra todos nós", ressalta o radialista.
O poeta Augusto Luís Browne de Campos está completando hoje 90 anos de idade.
Ao poeta, meu respeito e admiração.
Oficialmente, as ruas e avenidas de São Paulo e Rio de Janeiro estão em silêncio. Motivo: a Pandemia provocada pelo Novo Coronavírus.
Apesar disso, os brasileiros que gostam de sambas de enredo não vão dormir cedo. Motivo: a TV Globo vai retirar dos seus arquivos pérolas de antigos carnavais do Rio e São Paulo.
Ao todo, serão 28 enredos escolhidos a dedo pelas ligas das escolas de samba e RJ e SP.
Caso queiram, os mais apressados podem acompanhar aqui alguns dos sambas que irão ao ar hoje 13 e amanhã 14 na telinha da plin, plin:
HISTÓRIA
Se o amigo e a amiga clicarem aqui, saberão como e quando começaram a ser feitos os sambas de enredo:
http://assisangelo.blogspot.com/2014/02/o-fim-dos-sambas-de-enredo.html
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Assis junto com Marinês (rainha do xaxado), Carmélia (rainha do baião) e Anastácia (rainha do forró), foto feita num estúdio da Rádio Capital |
É certo, certíssimo, que pouquíssimas pessoas sabem que Carmélia Alves, a Rainha do Baião, foi a primeira mulher na história da nossa música a gravar um disco (LP) inteiro com sambas de enredo. Pois é.
Isso aconteceu em 1969 e o seu parceiro de empreitada foi um cabra incrível nascido em São Paulo chamado Geraldo Filme (1927-95).
Era paulistano, descendente de escravos. Gente fina, bonita, respeitosa, um cidadão do tamanho de Deus. Amigo e parceiro de Osvaldinho da Cuíca. Dele é, por exemplo, o samba Silêncio no Bixiga. Ouça: SILÊNCIO NO BIXIGA
Em 1969, Geraldo e Carmélia se juntaram pra gravar sambas de enredo. Coisas bonitas, que tratam da nossa história.
A voz de Carmélia tinha a beleza do rufar dos tambores de África, embora fosse ela de pele branca. Era grandona, que nem a nossa Aparecida.
O amor não é cor. Melhor: o amor tem, traz e mostra todas as cores da vida, da natureza.
O disco Sambas Enredo das Escolas de Samba de São Paulo é uma pérola. Clique:
Meu amigo, minha amiga, você já ouviu falar de Américo Jacomino?
Martinho, Osvaldinho e Dominguinhos.
Dos três, José Domingos de Moraes é o mais novo. Já está no céu tocando sanfona pra Deus e seu filho Cristo e todo mundo que gosta de alegria e ama. Deixou uma obra incrível, iniciada em 1964 com a gravação do LP Fim de Festa (Cantagalo; Direção de Pedro Sertanejo).
Martinho José Ferreira, da Vila, é o mais velho, nascido em 1938.
Osvaldo Barro, o Osvaldinho da Cuíca, nascido em 1940, acaba de trocar a Capital paulista por Atibaia, SP, lugar onde viveram seus últimos dias Noite Ilustrada (Mário de Souza Marques Filho; 1928-2003) e Sílvio Caldas (1908-1998). Começou a gravar discos pela extinta Marcus Pereira, nos anos 70.
Osvaldinho tem uma obra fenomenal e fundamental para que o Brasil seja melhor visto através da música, naturalmente.
No decorrer de todos os anos que até aqui tem vivido, Osvaldinho acompanhou Adoniram Barbosa, Nelson Gonçalves, Ângela Maria, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Cartola, Zé Keti, Nelson Sargento, Elton Medeiros, Clementina de Jesus, Beth Carvalho, Toquinho e Vinícius de Moraes, Paulinho da Viola, Martinho da Vila…
A história de Osvaldinho da Cuíca, como a história de Martinho da Vila e Dominguinhos, não cabe neste espaço. É grande demais.
Os três artistas aqui lembrados nasceram no mesmo dia e mês: 12 de fevereiro.
Um testemunho: vivi de perto com Dominguinhos (1941-2013), que chegou a prefaciar um livro meu (Eu Vou Contar pra Vocês; Ed. Ícone, 1990) e a gravar uma música que fiz em parceria com Gereba, Hino ao Céu. Ouça:
Pra Osvaldinho compus Batuque pra Cuíca, este:
Em São Paulo tem batuque
Digo e provo, sim senhor!
E muita gente bonita,
Demonstrando seu valor
Osvaldinho da Cuíca
Do pandeiro e do tambor
É um grande ritmista
Do batuque, professor!
Mas pra ele tanto faz
O pandeiro ou o tambor
Importante no batuque
É o que vem da sua cor
O batuque vem de longe
Vem da alma, vem da dor
Vem dos olhos, vem das mãos
E dos pés do dançador
Todo mundo bate palmas
Pra quem é batucador
Quem batuca também dança
Ao som livre do tambor
Osvaldinho da Cuíca
Também é batucador
Ele toca ele encanta
Abraçado a bom tambor
Osvaldinho da Cuíca
Do batuque é professor…
Sobre Martinho e Dominguinhos, mais Osvaldinho, já escrevi tanta coisa e temendo repetir, sugiro que vocês acessem os links: OSVALDINHO DA CUÍCA, 80 • JOSÉ DOMINGOS DE MORAES, 70. VIVA! • O HISTÓRICO DIA DO FICO
Martinho da Vila vocês vão encontrar no programa São Paulo Capital Nordeste. Aqui: SÃO PAULO CAPITAL NORDESTE, parte 4
Ia-me esquecendo: Américo Jacomino foi um violonista nascido em São Paulo no dia 12 de fevereiro de 1889. Era canhoto. E por ser canhoto ganhou o apelido “Canhoto”. Gravou o primeiro disco em 1912. O tempo foi correndo e ele encantando quem o ouvia. Morreu em 1928. A sua obra é fabulosa. Dela consta
Abismo de Rosas. Ouça: ABISMO DE ROSAS, por Canhoto
Você já ouviu falar de Carmélia Alves?
Carmélia Alves era uma mulher arretada, filha de cearense com carioca. Cheia de graça. Risonha o tempo todo. Cativante.
Muita gente pensa que Carmélia era nordestina. Pois é, não era não.
Carmélia nasceu em 1923, no Rio de Janeiro.
Era uma grande intérprete, composição não era com ela. Mas ela sabia distinguir o bom do não bom. E foi assim que ela conheceu Luiz Gonzaga e suas músicas e seus parceiros, como Zé Dantas e Humberto Teixeira.
Virou Rainha do Baião, com coroa e tudo posta na sua cabeça pelo, rei Luiz Gonzaga.
Carmélia foi minha amiga. Ela vinha a minha casa e eu à casa dela, em Teresópolis, RJ.
Carmélia Alves começou a carreira imitando Carmen Miranda (1909-1955).
O primeiro disco de Carmélia, um 78RPM, foi gravado de modo independente na RCA. Final dos 40. Nelson Gonçalves e outros bambas participaram do coro.
De voz possante, ela gravou de um tudo. Até música de Carnaval. Ouça:
Pouca gente sabe, mas o violonista Laurindo de Almeida (1917-95) era sambista e bom letrista.
Em 1938, o cantor Roberto Paiva estreou na Odeon gravando um disco de 78RPM com Último Samba, de autoria de Almeida.
Paiva não alcançou sucesso imediatamente.
O primeiro sucesso dele foi o samba O Trem Atrasou, de Estanislau da Silva, Artur Vilarinho e Paquito, pseudônimo de Francisco da Silva Fárrea Júnior (1915-75).
O Trem Atrasou é um clássico do samba. Conta a história de um operário que perde o trem que o levaria ao trabalho (abaixo). Foi gravado em 1941.
A carreira artística do carioca Roberto Paiva foi coroada de sucessos. A sua discografia é ampla. Ele gravou vários discos de 78RPM, compactos, simples e duplos e LPs.
Eu conheci Paiva, um cara elegantíssimo, numa de suas vindas à Capital paulista. Quem me apresentou a ele foi o sambista paulistano Osvaldinho da Cuíca, que completará depois de amanhã 81 anos de idade.
Simples e desembaraçado, o intérprete de O Trem Atrasou apresentou-se em público até poucos meses antes de morrer no dia 1º de agosto de 2014, aos 93 anos.
Laurindo de Almeida deixou uma enorme discografia construída, basicamente, nos EUA. Curiosidade: num ano qualquer da década de 70, ele gravou Baião, de Luiz Gonzaga, que aparece no disco como parceiro de um cidadão que um dia chamou-se Bud Shank. A isso dá-se o nome de apropriação indébita. É crime previsto em lei.
O nome verdadeiro de Roberto Paiva era Herlim Silveira Neves.
A televisão chegou ao Brasil em setembro de 1950, pelas mãos do paraibano Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello (1892-1968).
Chatô foi o primeiro grande empresário das comunicações no País.
Era tudo feito ao vivo, não tinha VT.
Quando a televisão chegou até nós o grande questionamento era: o rádio vai acabar.
O tempo mostrou que a TV não acabou com o rádio.
Mas o tempo continuou a passar e as pessoas crendo que a TV iria nos emburrecer.
A TV brasileira é considerada a 5ª melhor do mundo, pela sua grade de programação.
Dizem as pesquisas, que televisão alguma faz a novela que o Brasil faz. Leia-se: Globo.
A TV Globo é um demônio para a direita e para a esquerda, politicamente falando.
O rádio tem, e sempre teve, bons e maus programas. A TV, também.
O rádio não acabou e a TV continuará, como continuarão o jornal, a revista e os livros.
Se o rádio, a TV, os jornais, as revistas e os livros acabarem será porque acabará a curiosidade humana pelo conhecimento.
E a Internet? Tomará conta de tudo?
Certamente isso ocorrerá se morrer a curiosidade humana pelo desconhecido. E aí tudo se banalizará.
A banalização é a morte do conhecimento, do ser que pensa, pensante.
Detalhe: mais do que o rádio, a TV engorda. E a internet, mais ainda.
Torço pela imortalidade do conhecimento.
Na Internet já é possível ouvir rádio e TV, mas a história não parará por aí. Daqui a pouco, nos seres humanos, nós, serão implantados chips. E aí seremos tudo isso, além da Internet.
Quem viver, verá.
Um jovem como eu dizer que o tempo está mudado, é porque está. E está, eu sei porque:
Pela preguiça mental.
Pela falta de leitura.
Pela não vontade de pensar por si próprio.
Pela falta de curiosidade pelo desconhecido.
Aos jovens mais jovens do que eu, falta amor por si próprio e pelo outro.
Aos jovens mais jovens do que eu, falta vontade de saber o que é a vida no sentido mais simples, que é viver com naturalidade. Sem ódio, nem agressão.
A ignorância leva à violência. Sempre foi assim.
O estudo leva ao saber, à reflexão, à sabedoria.
Viver intensamente, não é viver em baladas badaladas.
Viver intensamente é conhecer o espaço em que vivemos, pois conhecendo esse espaço fica mais fácil conhecer o tamanho da vida.
Mais do que uma aventura, a vida é um desafio ao conhecimento.
Dependendo do ponto de vista, a vida é bela.
Graças ao conhecimento, um cego pode ver a vida tão bem quanto alguém que não é cego.
Mas os valores estão mudando de lugar.
Como é que um menino de 12 anos pode ser pai com uma menina de 13?
Estudantes adolescentes batem em seus professores. E isso não é fato isolado, é notícia corrente.
E desse modo, rapidamente, a vida vai perdendo o sentido...
Jovens, jovens mais jovens do que eu: leiam!
A leitura é uma porta que se abre contra a ignorância.
Até eu que sou cego vi que o Palmeiras pisou na bola na cidade da educação, no Katar.
Jogou pouco nos primeiros minutos e quase nada no decorrer do resto do jogo.
O Palmeiras tentou reverter o ritmo da partida nos acréscimos dados pelo juiz holandês.
O mexicano do brasileiro Tuca Ferreti foi "show de bola", como diria o amigo Carlos Sílvio, que sabe tudo de futebol.
Enquanto o Palmeiras do português Abel Ferreira tentava se achar, os mexicanos aproveitaram a parada deixando o nervosismo de lado e partindo para os finalmente.
Para facilitar o propósito dos mexicanos, Luan palmeirense inventou de agarrar González, que recebera um passe mágico do lateral Rodrigues. Pênalti.
Desgraceira à vista. E pimba!
O pânalti foi convertido em gols Gignac, aos sete minutos do segundo tempo.
O gol calou fundo os palmeirenses.
Mas poderia ter sido pior, se não fosse a garra do periquito Éverton.
Éverton conseguiu, milagrosamente, desviar três chutes certos a gol.
Pois é, futebol é isso: surpresa.
Bom, a coisa boa disso tudo é que o Palmeiras continua invicto na sua caminhada de preservação de não pôr nas suas prateleiras a taça de mundial de clubes.
O problema é que tem os piadistas de momentos.
O cantor e compositor Sílvio Caldas, palmeirense "doente", certamente responderia a alguém que lhe perguntasse sobre a derrota sofrida do seu time para os "Tigres" mexicanos: ah!vai te catar(1908-1998).
O Palmeiras já foi Palestra e o Sílvio o cantor.
Ouça:
Ouvir há pouco na TV adaptação para cinema do clássico O Auto da Compadecida, do paraibano de Taperoá Ariano Suassuna (1927-2014).
É uma obra magnífica essa do Ariano, levada ao palco em três atos em 1956 no teatro Santa Isabel, na Capital pernambucana. Nesse mesmo teatro, a paulistana Inezita Barroso iniciou a carreira profissional pelas mãos do compositor e instrumentista Capiba, mas as essa é outra história.
Escrito originalmente para teatro, o Auto é cheio de graça. Começa com um padre sendo convencido a benzer um cachorro da mulher do padeiro de uma povoação.
Cenas depois o cachorro morre e deixa um "testamento".
Nesse testamento é revelado que o cão deixara para o padre e para o bispo uma boa grana. Essa foi a forma que Ariano achou para mostrar corrupção até na igreja.
E por aí segue a história.
O enredo traçado pelo autor trás em destaque João Grilo e Chicó, personagens oriundos do imaginário português.
Grilo e Chicó são dois miseráveis muito astutos e engraçados, que vivem das mentiras que plantam nas pessoas de posses da região. No caso, Taperoá.
Ao fim e ao cabo, quase todos morrem e vão prestar conta no ceu. A mãe de Cristo, atendendo a um apelo de Grilo aparece de repente e o salva. E assim, João Grilo volta à terra para surpresa do amigo, Chicó.
O filme dirigido por Guel Arraes é muito bom. Foi rodado em 2000 e no ano seguinte faturou um monte de prêmios mundo a fora.
Recomendo a leitura do livro(capa ao lado).
PANDEMIA
A Pandemia provocada pelo novo Coronavírus continua matando gente no mundo inteiro. Já passa de 2 milhões o número de mortos. No Brasil o número já passa dos 230 mil. Hoje foi a vez do cantor manauara Zezinho Corrêa da banda Carrapicho. Zezinho e sua banda alcançaram sucesso nacional e internacional. Um dos seus maiores sucesso foi Tic, tic tac.
Figurões da Vale do Rio Doce fecharam hoje 4, bilionário acordo com o governo de Minas.
O valores envolvidos chegam a R$37,6 bilhões e serão direcionados à recuperação da região destroçada pelo estouro da barragem de Brumadinho.
O estouro da barragem, ocorrido no dia 25 de janeiro de 2019, também resultou na morte de 270 pessoas.
Esse acordo é o maior da história, do Brasil pelo menos.
A Vale do Rio Doce foi fundada por Getúlio Vargas, em 1942.
Em 1997, a empresa foi pri-va-ti-za-da. O governo era o de Henrique Cardoso.
Meu amigo, minha amiga, você sabe por quanto foi privatizada a Vale do Rio Doce? Pois bem, segure-se aí: por R$3,3 bilhões. E só pra se ter uma ideia, as reservas da Vale do Rio Doce estavam na casa dos R$100 bilhões. E mais, os figurões que "compraram" a Valle usaram ainda dinheiro emprestado do BNDS.
Pois é, essa é a história.
E o que restou de empresas estatais o Bolsonaro vai levar a leilão para a privatização. É mole?
Ao fim e ao cabo, voltaremos à andar de tanga.
Às vítimas de Brumadinho, compus os versos que você pode ouvir. Clique:
Hoje faz 17 anos que um cidadão norte americano, Mark Zuckerberg inventou o Facebook. Essa ferramenta da internet é de uma importância singular, mas como tudo, precisa ser utilizada com responsabilidade. É isso aí, viva o Facebook!