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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

A BANDA PODRE DO PLANALTO

Ele não vai se vacinar
De vacina dá no pé
De vacina ele tem medo
De virar um jacaré

Fala fino, fala grosso
Ameaça até bater
Bobo besta de plantão
Nunca sabe o que dizer

De Luiz Wilson, a Anastácia, Oliveira de Panelas e de outros amigos artistas ouço pergunta sobre a vacina contra o novo coronavírus que está chegando ao Brasil, via Butantan.
Respondo de maneira simples: a vacina é boa, já foi aprovada pela Anvisa, e já estou de braço esticado pra recebê-la.
Vacina é o único antídoto contra as mazelas que atingem o mundo desde sempre.
Mas há pessoas que pensam o contrário. Pena.
Hoje 19 Téo Azevedo telefona pra também falar sobre a vacina. E que está pronto para recebê-la, como eu. Pronto e ansioso. Ele acha que estará já, já em São Paulo.
Téo é mineiro de Alto Belo e está de quarentena em Montes Claros desde março. Por aí. Quer estar em Sampa em fevereiro. Será? Diz que sim, convicto. "Tô vendo aqui na TV reportagem dizendo que a vacina tá chegando pra todo mundo", crê ele.
A quantidade de doses da CoronaVac ainda é muito pequena: 6 milhões.
A população atual do Brasil é de 210 milhões de habitantes.
Téo conta que durante o tempo em que se acha isolado na sua terra, já compôs mais de uma centena de músicas, vários folhetos de cordel e quatro livros. Eita! Um deles, Dicionário do Cerrado, será publicado ainda este ano.
Essa é uma boa notícia.
A má notícia é que os ouvidos dos brasileiros de bem andam cheios de mentiras ditas por Bolsonaro e seu general da banda, num-sei-que-lá Pazuello, que foi/está sendo desmentido a todo instante pelo governador de São Paulo e pela Imprensa.
Nada não, mas se não fosse o Dória a vacina chinesa não estaria por cá. Isso é história.
Esse general é uma droga! 
E o tal dia D na hora H, hein?
Pois é, não aconteceu.
É irritante a fala do general titular do Ministério da Saúde.

TÉO AZEVEDO HOMENAGEIA WALDIR AZEVEDO

Nunca mais ouvi nada sobre Waldir Azevedo nem de músicas suas no rádio. 
O que houve, porque tanto silêncio sobre Waldir Azevedo?
Eu conheci Waldir Azevedo em fins dos anos de 1970. Entrevistei-o num bar/restaurante Piu Piu, no bairro do Bixiga cá em sampa. Foi entrevista para a Agência Brasileira de Reportagens (ABR).
Waldir foi um mestre no cavaquinho. Ele deu nobreza a esse instrumento. 
Pode se dizer que o cavaquinho é um instrumento cuja maravilha se acha antes e depois de Waldyr. 
Waldir Azevedo, um carioca da Zona Norte, começou a ter interesse pela música ainda quando era criança. Tocou flauta até os dez anos. E no correr de mais uns anos afeiçoou-se ao bandolim, que trocaria pelo cavaquinho. E o resto dessa história todo mundo sabe ou deveria saber. 
Waldir começou a gravar discos nos anos 40. 
Brasileirinho foi o seu maior sucesso. Ouça.
Waldir nasceu no dia 27 de janeiro de 1923 e morreu em São Paulo, no dia 20 de setembro de 1980.
Uma historinha: Waldir tinha muito medo da morte. Ficava irritado quando lhe falavam de morte. Uma vez ousei abordar o tema. E até perguntei como ele gostaria de morrer, "se morresse". As aspas ai foram para aliviar minha imprudente pergunta. Depois de uma popa e palavrões, diz que gostaria de morrer fodendo.
Há pouco o mineiro de Alto Belo Teo Azevedo produziu um CD com 15 faixas de sua autoria. Tudo choro, chorinho, choro canção. Uma pérola.
O disco, intitulado Saudades de Waldyr Azevedo, traz como intérprete o craque Arnaldinho do Cavaco. 
Um show de choro é esse disco.
Eu não diria que a última faixa é melhor, mas arrisco recomendar sua audição.


ELIS REGINA

A cantora gaúcha Elis Regina, a Pimentinha, nasceu em 1945 e morreu no dia 19 de janeiro de 1982. Quer dizer, Elis morreu exatamente há 39 anos. 

sábado, 16 de janeiro de 2021

SÃO PAULO DE TODOS NÓS

Essa história começa em 1990, quando iniciei a pesquisa que rendeu duas páginas no antigo suplemento cultural D.O. Leitura, do Diário Oficial do Estado de São Paulo. Essa matéria, intitulada“Roteiro Musical da Cidade de São Paulo”, foi publicada em fevereiro de 1991. “Roteiro Musical da Cidade de São Paulo”.
A base do texto foi uns duzentos títulos musicais, entre os quais o samba “Ronda”, de Paulo Vanzolini; o tango “Estação da Luz”, de Martins/Nasser; canções do paraense Billy Blanco, como “O Céu de São Paulo” e “Grande São Paulo” e de Tom Zé, “São São Paulo, Meu Amor”; além do chorinho “Cidadão Paulistano”, de Carlos Poyares; e o blues “São Paulo Zero Grau”, de Jorge Melo.
Depois disso, achei partituras e notas em periódicos já extintos.
O Correio Paulistano, por exemplo, edição de 6 de agosto de 1862, noticiou a existência de um álbum intitulado “Melodias Paulistanas”, formado por 12 peças para canto e piano, do padre Mamede José Gomes da Silva, diretor do Liceu Paulistano e amigo de Antônio Carlos Gomes, autor de um hino aos estudantes de Direito do Largo de São Francisco: “À Mocidade Acadêmica”, em parceria com o poeta Bittencourt Sampaio.
O Correio Paulistano foi fundado em junho de 1854, ano do 300º aniversário de fundação do município de São Paulo.
Mas antes de Mamede e Carlos Gomes, houve quem louvasse a inspiradora cidade: os religiosos Calixto e Anchieta Arzão, em “Missa a São Paulo”, de 1750.
Em 1823, o músico Bento Maurício Arcade compôs “Águas do Anhembi”.
A cara musical da cidade talvez se expresse no conjunto Demônios da Garoa, que gravou pérolas de Adoniram, como “Trem das Onze” e “Samba do Arnesto”.
Em janeiro de 2012, o Sesc promoveu a exposição que intitulamos Roteiro Musical da Cidade de São Paulo. Milhares de pessoas visitaram essa exposição e deixaram depoimentos valiosos sobre a cidade que tantas línguas tem adotado no decorrer da sua história. Até um livrinho o Sesc publicou. Belíssimo.
O compositor e instrumentista Jarbas Faris e eu compusemos um samba intitulado São Paulo Esquina do Mundo. É nossa visão sobre Sampa. Ouça: SÃO PAULO ESQUINA DO MUNDO Dentre todas as músicas compostas em homenagem à Capital paulista “São Paulo de Todos nós”, do mineiro Téo Azevedo e do egípcio naturalizado Peter Alouche, talvez seja a que melhor expressa o comportamento receptivo da maior megalópole da América do Sul, fundada no dia 25 de janeiro de 1554. Clique:

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

VIVA O BOM JORNALISMO!

Eu não diria que os jornalistas são a última reserva do bem no Brasil ou sei lá onde mais.
Os jornalistas são profissionais que lutam incansavelmente pelo bem da verdade, seja em que língua for.
Ser jornalista é quase uma sina. É uma sina! Uma escolha pessoal em prol da sociedade.
Os jornalistas são uma espécie de escudo contra a mentira, contra a inverdade, ou fake news, como se diz hoje.
Há exemplos incríveis de prática do bom Jornalismo, desde fins do século 19 do Brasil.
Um dos mais completos jornalistas foi João do Rio. Você já ouviu falar sobre João do Rio? LEIA: O JORNALISTA JOÃO DO RIO, UMA MARCA
Conheci grandes jornalistas. Alguns já foram, outros continuam a me inspirar: Caco Barcellos e José Hamilton Ribeiro.
Ser jornalista é uma barra. Como médico, como aviador, professor...
Se eu tivesse que começar tudo de novo, eu começaria como repórter.
Como repórter trabalhei em vários jornais e revistas.
Na Globo, trabalhei quando começava na profissão o nosso William Bonner.
O nome de batismo de William Bonner não é William Bonner, mas essa é outra história.
O irresponsável Bolsonaro sonha o tempo todo em ser dono do Brasil. E como tal, fechar a Globo, a Folha, o Estadão e a boca do povo.
A Imprensa brasileira, e do mundo todo, está fazendo um trabalho excepcional ao cobrir a desgraceira provocada pelo novo Coronavírus. A respeito, até folhetos de cordel eu andei escrevendo e publicando (ao lado). Leia também: Assis Ângelo, cego há sete anos, lança cordéis sobre a pandemia
Entre os veículos de comunicação, a TV Globo se destaca na cobertura da Covid-19. Ouçam o que Bonner disse ontem 14 no Jornal Nacional:

 

E A GLOBO, HEIN?

Muita gente, incluindo jovens a caminho do Jornalismo, escreve ou pergunta diretamente a mim sobre o passado e a história da TV Globo. É do bem ou do mau?
A TV Globo há muito tempo irrita a esquerda e a direita. Há gregos e troianos, como se diz.
No passado da Globo há manchas indeléveis. Ela foi participativa do golpe civil militar de 64. É história.
Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello, nascido na Paraíba, foi a pessoa que trouxe a televisão para o Brasil. Em 1950.
Chatô usou e abusou da sua invenção, inclusive ajudando a eleger o gaúcho Getúlio Vargas como presidente da República.
O que a Globo está fazendo é algo merecedor de aplausos.
O Brasil vai mal, mas sem o bom Jornalismo estaria muito pior.
Ah! Quando um jornal, uma revista, um rádio ou televisão desperta raiva da esquerda e da direita é porque está no bom caminho.
Verdade é verdade e não é fácil buscar a verdade.

SEM VERGONHA, BOLSONARO MENTE

No dia em que o mundo registra a marca de dois milhões de vidas colhidas pela Covid-19, o presidente da República Federativa do Brasil abre a boca para dizer mentiras:

A gente está sempre fazendo o que tem que fazer. Problema em Manaus. Terrível, o problema em Manaus. Agora, agora, nós fizemos a nossa parte. Recursos, meios. Hoje, as Forças Armadas 'deslocou' para lá um hospital de campanha. O ministro da Saúde esteve lá segunda-feira e providenciou oxigênio.

Bolsonaro mente quando diz que fez a sua parte.
Bolsonaro mente quando afirma que as Forças Armadas se deslocaram até Manaus para montar um hospital de campanha.
Bolsonaro mente quando garante que o seu general titular do Ministério da Saúde esteve em Manaus na segunda-feira 11 e resolveu o problema da falta de oxigênio nos hospitais da região.
Bolsonaro mente, mente, mente. E mente assassinando a língua pátria. É o presidente que mais dá medo e faz mal à Nação.
Nos números gerais de mortos da Covid, 2 milhões, o Brasil faz-se presente com mais de 200 mil.
Os brasileiros e brasileiras carregados pela Covid, estão em algum lugar chamando Bolsonaro.
Ele deve ser penalizado por essas mortes. É um genocida.
O Brasil se movimenta às cegas, perdido, sem rumo, desgovernado completamente. Leia: AUDÁLIO, UM GRANDE BRASILEIRO

ASFIXIADO, O BRASIL MORRE NA MÃO DE MILICO

Terrível, absurdo, incompreensível. Um horror!
Quase 210 mil brasileiros e brasileiras morreram desde março de 2020, vítimas da Covid-19.
São Paulo e Rio de Janeiro encabeçam a lista de mais mortes.
Amazonas e a sua capital Manaus acabam de entrar em colapso. 
Os mortos da Covid-19 se multiplicam, de ponta a ponta do Brasil. 
Enquanto isso, o presidente da República cruza os braços e fecha os olhos. Meses antes, ele tirou saro dos brasileiros aos dizer que o novo Coronavírus era apenas "uma gripezinha". 
Enquanto isso, o vice Presidente da República declara que o governo não tem bola de cristal para prever a tragédia que ora desaba sobre os brasileiros.
E chegou a culpar a uma variante do vírus a multiplicação dos mortos em terras amazonenses. Disse também que a distância do lugar (Amazonas, Manaus) é grande e dificulta tudo. Mas o governo está fazendo tudo que pode. Anhãm, sei!
Enquanto isso, o general titular do Ministério da Saúde culpa o clima e a falta de tratamento precoce contra o vírus. E tome Cloroquina nos amazonenses! Um agravante: está faltando oxigênio nos hospitais de Manaus e nos demais municípios do Estado. 
O mesmo general titular do Ministério da Saúde prometeu ordenar seus comandados a buscar 2 milhões de vacinas na Índia. Até agora o avião sequer decolou rumo aquele país. E talvez nem vá.
Notícias vindas da Índia dão conta que não há vacinas para o Brasil, no momento. 
As vacinas que estão sendo produzidas lá ainda são insuficientes para atender a própria demanda. É ou não é uma tragédia sem precedentes, a que vivemos? 
Ah! Sem contar que nem seringas e agulhas sequer temos. 
Pode um negócio desse? 
Enquanto isso, o general titular do Ministério da Saúde, nos seus rompantes de caserna, diz quase aos gritos que já estão definidos o dia D e a hora H: dia 20/01, às 10 horas. 
Nesse ponto, faço igual São Tomé, só acredito vendo, mas já que sou cego, como deverei crer nisso, hein? 
Abaixo, o desabafo de um brasileiro...







quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

BOLSONARO DE BICO CALADO

Decreto governamental põe Pernambuco em estado de silêncio.
O motivo disso é a Covid-19 que tem engolido milhares de pernambucanos.
A pandemia provocada pelo Novo Coronavírus assusta o mundo, desde o começo do ano passado.
Mais de 50 países estão vacinando seus cidadãos. Uma recente foi a Turquia, berço da antiguidade.
É da Turquia Paulo, Saulo (perseguidor mortal dos cristãos), que virou santo: São Paulo.
É de São Paulo a autoria de 13 epístolas do Novo Testamento.
O presidente da Turquia convocou hoje 14 a Imprensa, incluindo a televisão, para mostrar o braço sendo espetado por uma agulha levando a vacina da CoronaVac.
Isso me fez lembrar Boris Johnson, 1º ministro do Reino Unido, dizendo em julho ou agosto que é louco quem não aceita vacinar-se contra o Novo Coronavírus.
E ouço agora, agora pouco, notícia dando conta de que o Papa também estendeu seu braço à vacina contra o mal que está matando o mundo.
Enquanto isso, o irresponsável presidente brasileiro recém saído das urnas fica na moita. Nada diz, diante da tragédia terrível que se multiplica no nosso País. E no mundo.
O silêncio é grave. É gravíssimo. Não só em Pernambuco. Mas em Brasília.
Há uma confusão dos infernos no centro do poder brasiliense.
O pau mandado da vez é o general intitulado do Ministério da Saúde, mais enrolado do que rabo de porco. Fala com petulância, recusando-se a falar como ser civilizado perante jornalistas curiosos e preocupados com o que sai da sua boca. Enfim não há ainda sequer um plano nacional de vacinação. E isso é grave.
O titular do Ministério da Saúde disse ontem que um avião estava saindo do Brasil pra buscar 2 milhões de vacinas na Índia. Errou. Seu Ministério corrigiu que sairia hoje 14. Não saiu. A empresa do avião, Azul não-sei-quê, sairá amanhã 15.
Pois é, o ministro e o Ministério estão mais perdidos do que cego em tiroreio.
Eu disse cego?
Eu sei o que digo, embora sem luz nos olhos.
O silêncio de Bolsonaro sobre as questões mais importantes do Brasil é tão grave quanto o silêncio da procissão do Bonfim, tradição religiosa de séculos.
A procissão do Bonfim não saiu nesse ano de tristeza e morte.

A BELA HISTÓRIA DE CAJU E CASTANHA, EM CORDEL


José Albertino da Silva tinha 12 anos de idade quando chamou a atenção do prefeito de Jaboatão dos Gruararapes, Severino Claudino. 
José Albertino não estava só, na ocasião, fazia-se acompanhado do irmão José Roberto da Silva, de 7 anos. 
Os dois Josés tocavam e cantavam emboladas de improviso, cercados de pessoas que os aplaudiam. 
O prefeito, encantado com o que via, convidou os meninos para um lanche e tal. Deu-lhes algum dinheiro e um papel onde escreveu o endereço, recomendando que os procurassem. 
A vida desses pequenos Josés começou a mudar naquele momento. De imediato ganharam um apelido que se transformou no nome artístico de ambos, Albertino (Caju) e Roberto (Castanha).
Muito rapidamente Caju e castanha chamara a atenção de outras pessoas que neles apostavam num futuro de arte. Entre essas pessoas, a cineasta Tânia Quaresma. 
Tânia estava desenvolvendo as filmagens do documentário Repente, Cordel e Canção (1975).
Belíssimo. Deste documentário participaram, além de Caju e Castanha, o Cego Oliveira e Zé Ramalho, que despontava nas paradas como Zé Ramalho da Paraíba. 
Não demorou muito, os jovens irmãos rumaram em direção à capital paulista. Nessa cidade, depois de comerem o pão que o diabo amassou, conheceram o compositor, violeiro e produtor musical mineiro Téo Azevedo. E logo lançaram um disco, LP, intitulado Embolando na Embolada (Ao lado).
A história de Caju e Castanha é uma história de luta, alguma tristeza e muita alegria. 
Além de Téo Azevedo, a dupla conheceu muitos outros artistas e produtores musicais. 
Rolando Boldrin e Lima Duarte deram um impulso fantástico à carreira da dupla, no extinto programa Som Brasil (TV Globo).
A história de Caju e Castanha virou filme e, agora, folheto de cordel assinado pelo cantor e compositor Luís Wilson, apresentador do programa dominical Pintando o Sete (Rádio Imprensa, FM 102.5).
O folheto de Wilson é um folheto muito bonito, muito bem escrito, em sextilha (acima).
José Albertino da Silva e José Roberto da Silva nasceram em Jaboatão, município distante 17km da capital pernambucana, Recife. 
Caju morreu em 2006. O seu lugar foi preenchido pelo sobrinho, Ricardo Alves da Silva. Chamado, intimidade, de Cajuzinho. 
Téo Azevedo compôs e Caju e Castanha gravaram uma música falando do programa São Paulo Capital Nordeste (Rádio Capital AM 1040) que apresentei durante quase 7 anos. Os dois participaram várias vezes desse programa. Para lembrar, clique: 
 



quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

BOLSONARO ENVERGONHA BRASIL

Estados Unidos, China, Venezuela e Brasil são denunciados em relatório mundial produzido pela ONG Humans Rights Watch, divulgado hoje 13. As acusações vão desde a questões relacionadas a direitos humanos até o combate ao novo coronavírus, por esses países praticamente ignorados.
Os EUA de Trump têm alcançado números estratosférico de contaminados  e mortos pelo vírus pandêmico.
A China fez o que pode para esconder o vírus que nasceu lá nas terras de Mao Tsé-Tung (1893-1976).
A Venezuela fantasia dados sobre a pandemia, ao mesmo tempo que põe pra correr os venezuelanos que discordam do governo Maduro.
E o Brasil, hein?
Bom, no Brasil o que existe é "uma tal pandemia", no dizer do chefe da Nação.
Bolsonaro tem se transformado na maior vergonha de um país perante as democracias modernas. Triste, não é?
O relatório destaca ainda as atitudes homofóbicas, preconceituosas e autoritárias de Bolsonaro desde que assumiu o governo, há dois anos.
Bolsonaro atiçou a direita canina que o segue de todas as maneiras, inclusive estimulando ataques ao Congresso, ao STF e a Imprensa.
O relatório lembra que a resistência do Congresso, do STF e da Imprensa freou os ímpetos antidemocráticos do presidente, para quem, tudo indica, quanto pior melhor a situação que ora vivemos.
O presidente do Brasil continua xingando e provocando jornalistas.
Mais de 50 países já estão vacinando seus cidadãos.
Na Indonésia, a vacinação começou hoje.
Na Turquia, começa amanhã 14.
No nosso País ainda não há sequer um plano nacional de vacinação, embora o general titular do Ministério da Saúde diga que a vacinação começará "no dia D e na hora H".
Enquanto isso, o número de óbitos no Brasil já passa de 205 mil.



TOMA LÁ-DÁ-CÁ
Quando assumiu o governo há dois anos, Bolsonaro disse ser contra o "toma lá-dá-cá". Mentia. O acordão que ele fez com o Centrão é prova de que ele é defensor total da velha política praticada desde tempos d'antanho. O candidato a presidente do Senado, do DEM, está tendo seu apoio. Aliás, do PT também. Na Câmara, a situação não é diferente. O candidato à substituição de Rodrigo Maia está sendo totalmente apoiado por ele. Pois é, né?

FLÁVIO TINÉ, 84

Foi na pequena Gravatá, interior de Pernambuco, que nasceu aquele que se tornaria um grande jornalista: Flávio Tiné.
Tiné começou a carreira de jornalista em 1952, na capital pernambucana.
Dois anos depois foi preso pelas forças da repressão e o atiraram numa prisão qualquer. Com ele, entre outros, Miguel Arraes. 
Flávio Tiné nasceu no dia 12 de janeiro de 1937. 
Como jornalista, Tiné foi redator de revistas da editora Abril, Última Hora e o Estado de S.Paulo. 
A carreira profissional desse gravataense foi brilhante. Até como assessor de imprensa do Complexo Hospitalar Clínicas.
Lembro de várias passagens com Tiné. 
Num ano qualquer em que integrei o quadro de profissionais da Globo, era comum aperrear a vida do colega quando chefiava a parte de imprensa do HC. Ele sempre facilitou o nosso acesso ao Hospital, para entrevistar médicos e pacientes. 
Curiosidade: Tiné, já aposentado, chegou a ser uma espécie de garoto propaganda do Estadão. Confira:
https://assisangelo.blogspot.com/2012/09/jornalista-tine-50-anos-de-profissao.html
Tiné tem publicado três livros (reprodução das capas acima).
Esporadicamente ele ainda publica crônicas no Jornal do Comércio, de Recife.   

ESTÁ CHEGANDO O ANIVERSÁRIO DE SÃO PAULO, 467 ANOS: 
https://assisangelo.blogspot.com/2020/01/reis-da-musica-cantam-sao-paulo.html

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

O BRASIL ESTÁ "FORDIDO"...

Ontem 11 o a Ford anunciou que está se desfazendo das suas instalações no Brasil.
A consequência imediata disso é a demissão de 5.00 trabalhadores.
Claro, o presidente da República diz que tem nada a ver com isso. E quem tem, nós?
O Brasil está sendo desmatado, com o incentivo do presidente da República.
O desemprego continua aumentando.
O povo continua comendo o pão que o Diabo amassou.
O presidente Francês, Emmanuel Macron, tem mostrado preocupação com o meio ambiente.

VIVA O POVO BRASILEIRO

Eu tive um amigo de nome Pedro Caetano. Era compositor. Deixou coisas incríveis no campo da nossa música popular.
Pedro morreu atropelado. Faz tempo. No Rio de Janeiro. Foi autor de alguns clássicos da nossa música popular. Fez música até para a baianinha Miss Brasil Martha Rocha. Clique: MARTHA ROCHA, A MISS CANTORA
Muita gente morreu e morre atropelada no Brasil. No mundo. E das formas mais diferentes.
Em novembro de 2020, o cidadão baiano William de 48 anos, deficiente físico, foi atropelado por um motoqueiro na Av. Ibirapuera. O atropelador queria que o atropelado ainda lhe pagasse 2.500 reais...
William teve quebrada a perna esquerda em duas partes e a direita em três.
William é exemplo de cidadão que se reinventa, que se refaz perante as intempéries.
Semana passada William soube que a amiga Ivone estava às voltas com um problema doméstico: vazamento de um cano na parede do banheiro da sua casa.
"Aí ele telefonou perguntando se poderia me visitar. Eu disse que sim, mas como ele chegaria na minha casa se não estava podendo andar?".
William, um desses milhões de brasileiros simples e determinados, chegou à casa de Ivone num andador e findou por resolver o problema que ela apresentara. Detalhe: "Eu já havia contatado dois pedreiros, que foram a minha casa e não mais voltaram", lembrou Ivone.
O amigo de Ivone, William é um brasileiro que faz e sabe o que é solidariedade.
Solidariedade é uma coisa muita bonita que anda em extinção neste mundo doido em que vivemos.
O Brasil continua sendo atropelado, principalmente pelos mandachuvas governantes.

DESGOVERNO NA HORA "H". TRISTE BRASIL

O Brasil está desgovernado, sem governo.
O Brasil está perdido, num mato sem cachorro.
Ouço no rádio o general titular do Ministério da Saúde dizer que a vacinação contra a Covid-19 começará no dia "D", na hora "H".
Meu amigo, minha amiga, você sabe o que diabo é isso que o general da "saúde" disse ontem 11?
O dia 6 de junho de 1944 foi um dia fundamental para a liberdade dos povos.
Mais de 100 mil soldados da Inglaterra e Estados Unidos, e também da França, desembarcaram de milhares e milhares de embarcações em cinco praias da Normandia, França.
Falo da 2ª Grande Guerra.
As forças do Eixo, formadas pela Alemanha, Itália e Japão, foram pegas de surpresas. Resultado: milhares de mortos.
Os Aliados venceram. E o mundo livre, também.
O dia "D" foi um dia marcado pela inteligência das forças aliadas e a hora "H" foi a hora prevista. Não podia passar daquilo, da hora "H".
O desembarque dos Aliados na Normandia estava previsto pro dia 5 de junho. Era noite de lua e de maré baixa. Porém, de repente, o tempo mudou e tempestades desabaram na região. Mas deus tudo certo.
O general titular da usou, na sua linguagem atravessada, um modo de dizer à população que estava tudo certo. Dia "D" na hora "H". Ou seja: que o início da vacinação contra a Covid-19 tinha data e hora marcada para começar. Não é verdade.
Nós, população brasileira, estamos mais perdidos do que cego em tiroteio.
Esse ministro, que não gosta de falar à Imprensa, é uma besta quadrada que nem o seu chefe.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

JORGE RIBBAS, JOÃO CÂMARA E EU

Hoje está se completando um ano que a Covid-19 fez sua primeira vítima fatal. Foi um chinês de Wuhan, que se achava num criadouro ou mercado de animais.
A praga denominada Novo Coronavírus já infectou 90 milhões de pessoas mundo afora. Só no Brasil, mais de 8 milhões.
O mundo inteiro está sofrendo, está pagando pecados, mudando a rotina.
O compositor e instrumentista arranjador pernambucano Jorge Ribbas, diretor musical de um conservatório musical de Campina Grande, PB, telefona pra dizer que anda de cabeça pra baixo. Culpa da pandemia que a todos nos ameaça.
E Jorge contou um pouco de sua história pessoal. Que nasceu em Garanhus, PE, em março de 1964. "Sou filho da Ditadura", disse brincando.
Desse assunto eu conheço, pois sou da safra de 1952.
Em 1952, Vargas era o presidente paz e amor. Antes, de 1930 e 1945, ele foi o cão chupando manga. Prendia e arrebentava. Fez parceria com Deus e o Diabo e, assim, findou por dar identidade política, econômica e cultural ao Brasil de hoje sob as rédeas do ex-capitãozinho Bolsonaro.
No dia 24 de agosto de 1954, ele deu um tiro no peito. E foi-se.
Bom, Jorge contou que deixou Garanhus pra se aventurar na grande Campina Grande. Tinha uns 19 anos quando chegou lá, terra do mungangueiro Genival Lacerda. Lá cresceu e virou um gigante da boa música.
Engraçado, essa história me lembra outra. É o inverso.
No dia 12 de janeiro de 1944, nasceu em João Pessoa o menino que virou pintor chamado João Câmara Filho.
Eu tinha menos de 19 anos quando conheci João Câmara, que virou meu professor de História da Arte da divisão artística da Universidade Federal da Paraíba.
João Câmara tinha 16 anos quando trocou João Pessoa por Orlinda, PE. E lá continua compondo sua obra pictórica.
O que tem a ver Jorge, João e eu nessa história toda?
Jorge ainda muito jovem oferecia-se como professor de música de porta em porta.
João fazia o mesmo batendo de porta em porta, oferecendo seus quadros.
E eu com isso?
Bom, como pintor não fui lá grande coisa e no jornalismo encontrei o meu caminho, a partir dos jornais O Norte, Correio da Paraíba, A União, Projeção, Diário da Borburema e Rádio Correio da Paraíba, ofereci-me ao mundo.
Troquei João Pessoa pela Capital paulista em agosto de 1976. E o Jorge virou meu parceiro musical. Ouça:



Leia mais sobre Jorge Ribbas:

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

COVID-19 MATA 200 MIL, NO BRASIL

O Brasil que pensa e sofre chorou ontem 7 a morte de 200 mil brasileiros provocadas pela Covid-19.
Triste demais.
Enquanto isso, o presidente saído das urnas em 2018 continua tirando sarro do povo. Vamos morrer mesmo, não é?
Os primeiros 100 mil mortos pela Covid foram registradas, oficialmente, no sábado 8 de agosto de 2020. Para lembrar, leia: COVID-19 MATA 100 MIL, NO BRASIL
Bolsonaro e seu governo não estão nem aí com a pandemia que tantas mortes já ceifou. Nem plano de vacinação ainda foi feito.
Bolsonaro prefere brigar com governador João Dória, de São Paulo, e dar rabissaca para o povo e o País.
A briga de Bolsonaro com Dória é uma briga que tem por alvo a politização da vacina contra a Covid-19. E nós que nos lascaquemos.
Até agora 50 países iniciaram campanha de vacinação contra o mau que, no mundo, já matou pelo menos 2 milhões de pessoas. O ranking é liderado pelos EUA e Brasil.
Os óbitos alcançados ontem 7 no País foram sucedidos pela boa notícia de pedido do Butantan e FioCruz à Anvisa para uso emergencial das vacinas chinesa e britânica, CoronaVac e Pfizer.
Mas como eu disse a pouco, ainda não há plano de vacinação traçado pelo Ministério da Saúde.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

NÃO PODEMOS TER MEDO DE BOLSONARO

Incrível. Inimaginável. Estou chocado.
Não vi, mas ouvi o alarido da direita brucutu que invadiu ontem 6 o Congresso norte-americano.
Os brucutus ou cachorros loucos trumpistas babavam ódio e gritavam palavras de baixo calão contra o presidente eleito Joe Biden.
Os violentos malucos invadiram o Capitólio e fizeram uma quebradeira dos diabos. Quatro pessoas morreram. Entre elas uma mulher do lado Trump.
O quebra-quebra e ameaças visavam fazer com que o Congresso não reconhecesse a vitória de Biden. O argumento era: eleições fraudulentas.
Não demorou e a cópia malamanhada de Trump, Bolsonaro, deu as caras abrindo a boca pra dizer besteira: "Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos".
O voto impresso é atraso total. E foi esse tipo de voto que gerou essa esculhambação toda nos EUA.
Bolsonaro carece de uma boa e novinha camisa de força. Isso sim.
A fala dele é para cada vez mais dividir o Brasil. Mas não podemos ter medo dele e do que ele diz.

COVID MATA GENIVAL LACERDA

Hoje 7 cedo recebi um telefonema do cantor e compositor pernambucano Luiz Wilson dando conta do falecimento do forrozeiro paraibano Genival Lacerda, conhecido como Rei da Munganga.
Genival, vítima da Covid-19, iria fazer 90 anos de idade no próximo dia 5 de abril.
O artista começou a carreia aos 25 anos de idade. Seus primeiros discos foram gravados no formato de 78 Rpm. Sua primeira gravadora foi a extinta Mocambo, de Recife. Sua primeira música: Coco de 56, dele e do parceiro João Vicente.
Genival gravou meia dúzia de 78 Rpm, 32 LPs e vários CDs. No total, uns 70 discos.
Genival Lacerda alcançou grande sucesso com Severina Xique-Xique, Radinho de Pilha (Ela deu o Rádio) e Mate o Véio, Mate.
Eu conheci Genival durante as comemorações juninas em João Pessoa, PB. Na ocasião ele fora contratado pela direção do extinto jornal O Norte, onde iniciei a carreira de jornalista. Faz tempo, né?
Quando fui convidado para apresentar o programa São Paulo Capital Nordeste, na Rádio Capital AM 1040, em 1998, convidei Genival para uma entrevista. Foto ao lado. Foi a primeira entrevista do programa, como artista.
Ele morreu depois de 38 dias internado num hospital da Capital pernambucana.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

HOJE É DIA DE REIS

Sabe aquela história dos Magos?
Pois é, aquela história que ultrapassa séculos é furada. No mínimo mal-contada. Aliás, não se sabe sequer quantos eram os Magos que visitaram o menino Cristo, em Belém. E se o visitaram.
Na Bíblia não há nenhuma referência específica sobre os “três” Magos. Pelos presentes ofertados é que se concluiu serem três os visitantes, que teriam saído sabe-se lá de onde para ver e adorar o menino Cristo.
Esta história não resistiria a um TCC de estudante de Jornalismo da USP ou de qualquer faculdade.
Matheus diz que Cristo nasceu em Belém. Essa afirmativa é compartilhada por Lucas.
Há entre historiadores e arqueólogos quem não aceita essa ideia.
No evangelho de Marcos aparece um cego dizendo que Cristo teria nascido em Nazaré.
A pergunta que fica é: o menino filho de Deus teria nascido em Belém, Nazaré ou na Galiléia?
No Apocalipse e no Evangelho de João há indicações de que o Menino, descendente do Rei Davi, teria nascido na Galiléia.
É tudo muito confuso.
As histórias contidas na Bíblia são ótimas, mas discutíveis como reais.
Voltemos aos Magos, em número de três.
Baltazar, Melchior e Gaspar são desde sempre chamados de Reis.
É difícil acreditar que três Reis tivessem saído de um ponto qualquer distante do seu destino para visitar um recém-nascido.
Ao chegarem em Jerusalém, os viajantes, “guiados” por uma estrela, teriam ido pedir ao Rei Herodes o endereço do lugar onde teria nascido Cristo. Logo Herodes, que dois anos depois mandou seus soldados invadirem Belém e matar todas as crianças de até 2 anos de idade.
Falta liga nessa história.
Mas há um fato indiscutível: o surgimento da Folia de Reis, inspiradas na tradição oral que existe há séculos.
São inúmeros os grupos de Folias de Reis espalhados por aí. Centenas, milhares.
As folias são grupos, também chamados de ternos, formados por 10 a 15 pessoas adultas. Esses grupos, liderados por um mestre ou embaixador, saem nas noites de dezembro cantando em direção às residências previamente escolhidas. Lá chegando, tocam, dançam e depois comem o que lhes oferecem e seguem jornadas.
Sanfona e instrumentos de percussão caracterizam os grupos, identificados por um porta-estandarte.
As folias de Reis chegaram ao Brasil nos começos do século 19, vindas de Espanha e Portugal.
O repertório musical dos foliões começou a ser registrado em discos na década de 60.
O período das folias de Reis vai de 24 de dezembro a 6 de janeiro.
Até Tim Maia gravou Folia de Reis, entre famosos e desconhecidos. Ouça:







ARTÚLIO REIS: ARTÚLIO REIS, FORRÓ E SAMBA

O MUNDO VACINA O POVO, MENOS O BRASIL

O atual presidente do Brasil está fora do lugar. Não sabe o que quer, não sabe o que fazer.
O atual presidente do Brasil, se acha no caos.
O presidente de qualquer país procura fazer bem ao povo que o elegeu. Não é o que acontece conosco, brasileiros.
O atual presidente do Brasil joga contra o Brasil, apostando simplesmente numa parte que o tem como ídolo.
O atual presidente da República Federativa do Brasil é radical e tem um grupo minoritário igualmente radical.
O presidente atual do Brasil joga contra o Brasil. É um jogador sem técnica apurada, que chuta de bico. Pena.
Nem tem identidade pessoal tem. É um pária!
Vivemos um momento que nunca será esquecido pelos jovens e todos nós que formamos atualmente a nossa sociedade.
São cinco os países mais populosos do mundo, em números redondos:

  1. China, com 1,4 bilhão de habitantes;
  2. Índia, com 1,35 bilhões de habitantes;
  3. EUA, com 330 milhões de habitantes;
  4. Indonésia, com 262 milhões;
  5. Brasil, com 210 milhões de habitantes...

Ontem 5 o atual presidente do Brasil diz que o País está "quebrado". Disse isso depois de dizer que a mídia, isto é a Imprensa, tem culpa pela pandemia que paira no nosso País.
Hoje 6, Dia de Reis, o mesmo presidente saído das urnas em 2018, disse ironicamente que o Brasil não está quebrado, "está uma maravilha".
Claro, hoje ainda ele aproveitou para descer a ripa de novo na Imprensa.
Meus amigos, minhas amigas, digam com franqueza: Vocês acham que o atual presidente merece se sentar na cadeira de presidente da República Federativa do Brasil?
O atual presidente do Brasil não dá bola pro Brasil.
Vivemos uma pandemia.
O mundo inteiro vive uma pandemia por um vírus maldito chamado coronavírus, que já matou 2 milhões de pessoas.
São cinco os países mais populosos do mundo, em cuja a lista se acha o Brasil.
Meu amigo, minha amiga, preste atenção: a China já está vacinando seu povo, a Índia também, os EUA idem, a Indonésia... Todos esses quatro países estão vacinando seu povo.
O Brasil ainda não tem sequer um planejamento para vacinação do seu povo. Triste, não é? Diante disso tudo, meu protesto:

terça-feira, 5 de janeiro de 2021

COMO ME TORNEI INVISÍVEL

O Brasil continua sendo um país para profissionais, tamanha as dificuldades que vive.
Há muita confusão no nosso País, muitas delas geradas pelo presidente eleito em 2018.
Negacionista até a raiz, Bolsonaro é uma besta quadrada.
Hoje 5 logo cedo, à saída do palácio onde mora, voltou a atacar os jornalistas. Disse que fomos nós quem potencializamos a pandemia provocada pelo novo coronavírus. Chamou-nos de mau-caráter.
O novo coronavírus e Bolsonaro fizeram com que eu escrevesse quatro folhetos de cordel (ao lado). Mesmo sem ser cordelista profissional, fui o primeiro a escrever sobre o tema.
Sexta 25 de dezembro, a Folha de S.Paulo publicou uma entrevista que dei ao colega repórter Ivan Finotti.
Meu amigo, minha amiga, você sabe quando alguém se torna invisível? Pois é, conto isso na entrevista, que foi republicada nos jornais, entre os quais o Diário de Cuiabá e a Folha de Pernambuco.
Os folhetos podem ser adquiridos através do email: eduribeiro@jornalistasecia.com.br
Para minha alegria, uma amiga me diz que há um texto a meu respeito no Portal do Correio. E por telefone leu, destacando o autor do texto: João Trindade. Leia: Coluna do professor Trindade homenageia o jornalista Assis Ângelo

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O MEU BLOG É DE VOCÊS, OBRIGADO!

Visualizações do Blog do Assis Angelo em 2020

Meu amigo, minha amiga, estou de volta.
Quem me possibilita essa volta é Anna da Hora, estudante de Artes Visuais da UniÍtalo.
A Folha do dia 25 passado disse que Anna é estudante de Artes Plásticas. Também, né?
Artes Plásticas tem a ver com artes visuais e vice-versa.
Estou de volta neste 2021, cheio de esperança.
No ano que passou, este Blog foi visitado por 84.8 mil pessoas. É pouco, mas é muito se levarmos em consideração os temas aqui abordados: cultura e política, política e cultura, cultura e política.
Este Blog existe pra falar e discutir Brasil. E o seu titular, que sou eu, há anos não se acha nas mídias convencionais, como Rádio e TV.
É uma satisfação pessoal saber que este Blog é referência e ferramenta para quem tem interesse em cultura popular, especialmente.
No ano triste que passamos, cinco textos aqui publicados despertaram atenção e discussão de quem tem interesse pela história do Brasil. Para lembrar, clique:

A Internet é completamente importante na vida humana.
Em termos de internet, não é possível haver retrocesso.
O retrocesso será sempre possível pela idiotice humana.
Internet é máquina, além do ser humano.
Voltemos à Terra: 46% dos acessos a este Blog são de brasileiros, no Brasil. O 2ºdo lugar no que se refere a acessos à este Blog, coube em 2020 aos EUA: 28%. O 3º lugar, nesse ranking, coube à Alemanha: 7%. O 4º lugar, Itália: 5%. A Rússia, mãe da Sputnik V, apareceu em 5º lugar como o país que mais acessou este Blog: 3%.
E que todas as vacinas contra a Covid-19 sejam nos brasileiros aplicadas.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

2020 JÁ VAI TARDE

Pois é meu amigo, minha amiga, chegamos a mais um final de ano.
Não terei saudade de 2020. Terei pena desse ano.
O ano de 2020 marcou o maior desespero que o mundo já sofreu, nos últimos cem anos.
Quase dois milhões de pessoas morreram vítimas da Covid-19. Mas disso não quero falar. Eu quero dizer o seguinte: À esperança!
O que nos resta, como seres humanos, é a esperança e a solidariedade.
Caso não aprendamos com o maldito vírus que nos mata, dificilmente aprenderemos num futuro a sermos uno, unidos, parceiros, caminhando num mesmo caminho.
Este é o sétimo dezembro que vivo sem a luz dos olhos.
Eu quero aproveitar este espaço no último dia do ano pra mandar meu carinho, meu respeito, minha admiração, meu tudo de bom às pessoas que estiveram até este momento comigo: Carlos Silvio, Darlan Zurc, Anderson Gonzaga, Silvya Jardim, Cilene Soares, Ivone, Soraia, Anninha da Hora, Vito Antico. Poxa, eu amo quem me ama.
Ah! Essas pessoas lindas, meus tesouros, caminharam comigo profissionalmente expondo seus sonhos a mim e eu a elas.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

GINÁSTICA É SAÚDE E VIDA!

 

Amigos, amigas, apareci algumas vezes fazendo exercícios na esteira, bicicleta etc.
Não por nada, mas fiz isso no decorrer do ano pra chamar atenção de pessoas que sofrem algum tipo de deficiência.
Não podemos, portadores de deficiência ou não, ficar num canto de parede mal dizendo a vida e gentes.
Eu fiquei cego só dos olhos, nada a mais.
É isso.
À vida!

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O BRASIL É CASCUDO

Mestre Luís da Câmara Cascudo foi um dos mais importantes estudiosos da cultura popular do Brasil. E do mundo.
Cascudo falava pelos poros.
A sua mente funcionava como um dínamo.
Era rápido que nem um raio.
Eu conheci de perto Luís da Câmara Cascudo.
Frequentei a sua casa.
E não será exagero dizer que quem pensa o Brasil é Luís da Câmara Cascudo.
Há uma entrevista muito significativa que fiz com o Cascudo para o suplemento Folhetim, do diário F. de S. Paulo. Leia: J&Cia Especial: LUÍS DA CÂMARA CASCUDO

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

VIDA DE CÃO

Um Brasil que pensa está fulo com o presidente que ora dirige o País.
Bolsonaro é um negacionista à toda prova. E o problema não é ele morrer, como tem dito. O problema é que ele, no alto da sua ignorância, induz o povo a matar-se.
No dia em que o Brasil alcançou 7 milhões de pessoas contaminadas e 182 mil mortas, Bolsonaro juntou-se ao ministro general da Saúde, sem máscara, pra dizer que todos os brasileiros iam se vacinar. Falou com a naturalidade de quem mente. E alto e bom som garantiu que não vai se vacinar.
Quinta 17 os ministros do STF decidiram a obrigatoriedade da vacinação. Bolsonaro mais uma vez estrilou.
Estrilar é próprio e natural de Bolsonaro.
Este ano ele partiu pra cima de jornalistas, acusando-os de horrores. De mentirem e tal.
Foram mais de 300 agressões verbais proferidas pelo presidente da República contra jornalistas.
Apesar de tudo, jornalistas têm se esmerado na cobertura da pandemia provocada pelo novo coronavírus.
O principal alvo de Bolsonaro é a Rede Globo, que tem feito uma cobertura excepcional, incluindo seus jornais e emissoras de rádio.
Os opinativos da Pan são bolsonaristas até a raiz. Linha parecida segue a CNN.
A Band marca presença com um noticiário de ótima qualidade, como a CBN.
A grande maioria das emissoras de rádio procuram, porém, dar pontualmente notícias a respeito do cotidiano. Como as musicais Cultura, Alfa e USP.
Jornalista sofre.
Agressões contra jornalistas existem são feitas desde o começo da segunda parte do século 19.
O jornalismo como tal conhecemos, de notícia e opinião, ganhou forma no Brasil a partir de João do Rio (1881-1921). Na virada do século 19.
Muitos jornalistas foram presos, torturados e mortos. O caso Herzog (1937-1975), ainda na Ditadura Militar (1964-85), ganhou destaque internacional.
Neste ano de 2020, foram assassinados 32 jornalistas por aí afora, segundo a Repórteres sem Fronteiras (RSF).

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