A cantora e compositora paraibana Glória Gadelha, também contista e parceira de vida e obra do sanfoneiro conterrâneo Severino Dias de Oliveira, o Sivuca, reunirá amigos, artistas e intelectuais em torno de sua mais nova obra; não um disco, mas um livro intitulado Um Anjo de Dois Anjos (Escrituras), a ser lançado logo mais às 19 horas na sede da Academia Paraibana de Letras, à rua Duque de Caxias, 25/37, centro da capital João Pessoa.
Essa é a segunda incursão de Glória no campo da literatura.
A primeira ocorreu no começo dos anos de 1970, quando ela pôs à praça o romance O Bailado das Sardinhas.
Esse novo livro traz textos opinativos dos jornalistas escritores Luiz Augusto Crispim, já falecido, e José Nêumanne Pinto.
Glória Gadelha nasceu num 19 de fevereiro em Souza, cidade do sertão da Paraíba. Cedo deixou seu berço e foi estudar Medicina na capital paraibana. Formou-se, mas peferiu seguir a carreira de artista da música popular.
Entre uma aula e outra de música na Universidade da Columbia, em Nova Iorque, apaixonou-se pelo mestre da sanfona Sivuca e com ele se casou. A dupla acabou gerando muitas pérolas que o povo assobia na rua, como Feira de Mangaio.
Como intérprete, Glória Gadelha tem meia dúzia de discos gravados.
Sivuca morreu em dezembro de 2006.
ASTIER BASILIO
- Quem também lança livro novo hoje é o poeta e jornalista Astier Basílio. Chama-se Retratos Falados (Dobra Editorial), com prefácio do craque paraibano Bráulio Tavares. A ocorrência se dará às 19 horas na Casa das Rosas, ali na avenida Paulista, 37, região da Bela Vista.
A Casa das Rosas é um belo casarão criado por Ramos de Azevedo, o mesmo que assina a planta do Teatro Municipal. A construção do imóvel data de 1935.
JÔ OLIVEIRA
- Mestre Jô Oliveira abre exposição hoje à noite no Centro Culltural Correios, na avenida Maruês de Olinda, 262, em Recife. A exposição contará com 80 obras de sua autoria, representando temas de brasilidade e africanismo; o Brasil dos tempos coloniais, personagens históricos (cangaceiros, cordelistas e cantores), lendas, festas populares etc. Jô é desses cabras para quem a gente não acha maneiras de medir o talento que Deus lhes deu. Viva jô!
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