Fátima uma paulistana residente no Chile há mais de 20 anos.
Terça-feira, no Memorial da América Latina, encontrei alguns amigos e amigas como Marlui Miranda. Marlui, uma das nossas maiores cantoras, continua incrível.
Eu conheci Marlui Miranda no final dos anos 1970, aqui na capital paulista.
Em 1979 ela estreava no mercado fonográfico com o LP Olho D’água (Continental), que trazia 10 músicas, entre as quais as belíssimas No pilar, de Jararaca, e Acorda Maria Bonita, de Volta Seca.
Nesse mesmo disco se acha uma composição da tribo Krahó (Grupo Krahó).
Dona de uma voz privilegiada, Marlui Miranda é com certeza a cantora que mais tem dado voz aos índios do Brasil.
Da discografia de Marlui constam três LPs e vários CDs.
Na quarta-feira tive a alegria de receber a visita da cantora Janaína (líder do grupo Bicho de pé) e do acordeonista português Natanael Souza.
Natanael, nascido em Abrantes, região central de Portugal, nos deu uma ótima amostra do seu talento, interpretando três números musicais, entre os quais um de autoria de Bach, composta originalmente para violino e adaptada para a sanfona.
Uma maravilha!
Voltarei ao assunto. Natanael completa hoje 24 anos de idade e desde já demonstra ter o virtuosismo que caracteriza os grandes músicos.
Na quinta recebi no Instituto Memória Brasil o juiz de direito Onaldo Queiroga e a sua esposa Márcia, mais seus pais: Antônio e Onélia.
Ainda na quinta-feira, visitaram o IMB os artistas da música popular Fatel e Luiz Wilson, apresentador do programa Pintando o Sete (Rádio Imprensa).
A semana foi encerrada com a presença das cantoras Célia e Celma, que nos trouxeram uma novidade: o filme Senhores da Guerra, baseado no livro homônimo de José Antônio Severo, acaba de ser inscrito para participar do Festival de Cinema de Portugal no começo do próximo ano.
No mais, viva a vida!
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