Nesse
frio danado de outono, anuncia-se o começo do inverno para domingo.
Na
última madrugada, cá em Sampa, os termômetros marcaram a noite mais fria do
ano: 12ºC.
Em
Vacaria, RS, a temperatura caiu para -2ºC.
No
entanto, o meu coração continua quente...
Diante
dessa besteirama toda, lembro a tia Benê dizer brincando que o ano “miou”.
O
que ela queria dizer com isso?
É
que acabamos de passar exatamente pelo meio do mês de junho, isto é: 15 de
junho, que foi anteontem. E então ela dizia: “o ano miou”.
O
miou dela era meado, de meio. Então, estamos no meado do ano de 2015. Isto é,
falta agora a outra metade para o ano findar.
Quanta
besteirama...
É
que acho que estou meio fora de forma; pois, enfim, faz um mês ou mais de mês
que não blogo coisa nenhuma para vocês que me acompanham e que formam uma
legião de quase 200 mil almas pensantes. É só ver ali embaixo, à direita, a
catraquinha que registra a entrada de vocês para acessar as coisas que vem do
meu miolo meio doido e que de um modo ou de outro, vocês parecem gostar,
certo?.
E
pode até nem parecer, mas durante esse tempo muita coisa interessante sucedeu
cá à minha volta. O mês de maio foi riquíssimo de acontecências e lembranças, e
junho que fez “miar” o ano também já deixou muitas marcas; e aqui não quero nem
falar da desgraceira que tem infestado o nosso País.
Bom,
dependendo do que ocorrer, amanhã é bem capaz de eu dizer as razões pelas quais
me afastei de vocês por esse tempo todo.
Viva
a vida!
Carpe diem, amigo
ResponderExcluirO SÃO JOÃO É DO BRASIL
ResponderExcluirNa época do São João o citadino, principalmente o da Capital, num gesto de despeito ao homem do campo , de desconsideração ao homem que trabalha na roça produzindo os alimentos servidos nas suas mesas e num ato de gozação idealiza e executa verdadeiras caricaturas a respeito destes baluartes.
Na vivencia e convivência de mais de 6 décadas com estes heróis , nunca me deparei com estes figurinos, geralmente nos dias de festas o capiau se veste muito bem , as roupas são limpas, não existem os remendos com tecidos de cores diferentes e nem o tradicional chapéu de palha rasgado, puído e lacerado, principalmente os nordestinos, estes são autênticos, falam o português seiscentista , tem uma culinária rica e com muita fartura, calças rasgadas, com remendos na bunda, chapéus de palhas enfiapados não fazem parte dos dias de festas deste povo e sim da ignorância citadina, do desconhecimento dos homens da cidade, do afastamento cada vez maior de suas raízes.
A roupa é simples e autêntica como é a natureza, natural como é o universo , cristalina é a vida como é água da rocha. A culinária é rasteira, milenar e trás os traços dos índios, dos negros e dos caucasianos que aqui aportaram.
Milho cozido, pamonha de milho e de puba, bolo de puba e de aipim, galinha caipira, porco cozido, queijo coalho e de manteiga , amendoim cozido e torrado, canjica, fubá e outras delícias , o São João é do Brasil.
A Sanfona de 120 baixos, a Pé de Bode , o triangulo e a zabumba complementam o cenário do glorioso Nordeste.
Iderval Reginaldo Tenório
ESCUTEM O LUIZ GONZAGA EM
SÃO JOÃO NA CAPITÁ.