Quem se lembra de Joaquim Antônio da Silva Callado Jr.? Esse
cara foi, digamos assim, o pai do Chorinho. E de Pattapio Silva, hein? Esse ai
foi, simplesmente, o melhor e mais novo flautista brasileiro. Morreu com 26
anos de idade.
Pixinguinha, com centenas e centenas de composições, também
já anda no limbo. E olha que ele foi o autor de Carinhoso e tantos e tantas
pérolas musicais...
E Waldir Azevedo, autor de Brasileirinho? E Benedito
Lacerda, Altamiro Carrilho, Carlos Poyares...?
O paraibano de Itabaiana Severino Dias de Oliveira, que boa
parte do mundo conheceu como Sivuca, nasceu em 1930 e partiu para a Eternidade
no dia 14 de dezembro de 2006.
Sivuca eu o conheci bem e até virou meu amigo.
No dia 1º de abril de 1979 eu o chamei a um canto pra uma
prosa. Isso foi logo após ele retornar dos Estados Unidos, onde viveu durante
anos. Essa prosa eu publiquei em três páginas do extinto suplemento dominical Folhetim,
do diário paulistano Folha de S. Paulo (abaixo).
Sivuca foi um ás da música popular brasileira. Compôs muita
coisa bonita, incluindo forró, baião, samba e choro, muito chorinho.
Sanfoneiro, foi professor de violão até no Japão e produtor musical da cantora
africana Mirian Makeba (Pata, pata). Para lembrar, ouçam:
Em 1950 Luiz Gonzaga (1912-1989) e Humberto Teixeira
(1915-1979) compuseram Sivuca no Baião, que o próprio homenageado gravaria em
disco Continental de 78 rpm (ao lado), no ano seguinte. Dois anos depois o
mesmo Sivuca gravaria, junto com a rainha do baião Carmélia Alves (1925-2012), um
Pout- Pouri com sucessos do programa No Mundo do Baião que era apresentado pelo
compositor pernambucano Zé Dantas (1921-1962) na Rádio Nacional.
Os nomes aqui citados são, todos, de grande importância para
a música popular brasileira.
Quer saber mais sobre Sivuca, clic:
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