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terça-feira, 7 de julho de 2020

HOJE É DIA DE ARTUR AZEVEDO

Catulo da Paixão Cearense nasceu em São Luís, Maranhão, como Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo. 
Artur Azevedo, como ficou conhecido Artur Nabantino, nasceu no dia 7 de julho de 1855.
Tinha oito anos de idade quando já chamava a atenção do pai David vice-cônsul de Portugal, em São Luís, ao imitar atores em ação.
Aos quinze o adolescente Artur já despertava a admiração de um público que aos poucos ia formando.
O jornalismo, a poesia, o conto, o teatro, logo cedo foram tomando conta do jovem que, para não depender do pai, arranjou emprego público na terra onde nasceu. Muito jovem ainda, trocou São Luís pelo Rio de Janeiro. E no Rio, logo integrou-se aos grupos de intelectuais. 
Foi amigo de Bilac, Castro Alves e Machado de Assis, entre outros poetas e romancistas. 
Pra sobreviver, independente da família, Artur candidatou-se a um emprego público federal, no Rio. E ganhou.
Engajou-se ao movimento abolicionista, ao lado de Joaquim Nabuco, Machado e José do Patrocínio.
Na sua obra, há vários personagens negros. 
Ele gostava muito de escritores franceses e de operetas. Tanto que, em março de 1886, leva à cena a adaptação que fez de A Donzela Teodora. A música para essa adaptação marcou a estreia do músico paraibano Abdon Felinto Milanez (1858-1927).
A Donzela Teodora é uma personagem popular conhecida primeiramente na Espanha do século XVIII. 
A história da Donzela ganhou versão em folheto de cordel,
do paraibano de Pombal, Leandro Gomes de Barros (1865-1918), no começo do século XX. 
Abdon Milanez era irmão do pintor Pedro Américo. Catulo da Paixão Cearense (1863-1946) foi o primeiro poeta letrista de chorinho, gênero musical criado pelo carioca Joaquim Antonio da Silva Callado, que morreu em 1880, aos 31 anos de idade. 
A letra do primeiro choro, Flor Amorosa, é de autoria de Catulo. Essa música foi gravada em disco em 1902, pelos irmãos Eymard (Casa Edison). 
Artur Azevedo, autor de extensa obra, morreu no dia 22 de outubro de 1908. 
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