O craque Luiz Wilson
Cabra bom, inteligente
Há 13 anos no ar
Canta forró e repente
O seu Pintado o Sete
É pra nós um bom presente
Papo vai papo vem, Wilson declamou um folheto de cordel contando a trajetória de vida e arte da dupla Caju e Castanho. Nota dez.
Wilson trouxe a tiracolo, a cantora mineira Fatel, sua produtora, e o amigo, Arimateia.
A conversa foi muito boa, mantida com os devidos cuidados que uma pandemia exige. No caso, a Covid-19, que tortura e mata sem quem não lhe dá bola.
O programa Pintando o Sete foi inaugurado no domingo de 9 de setembro de 2007. Começou com uma hora de duração, agora são três. Papo bom, música boa e tal. O nordeste se acha lá, nesse programa.
O nordeste brasileiro é um celeiro enorme de cultura musical, inclusive.
Luiz Wilson é pernambucano, como Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcanti, Zé Dantas, Anastácia, Otacílio Batista, Oliveira de Panelas...
Sinto falta dos clássicos da nossa música e da cantoria de improviso. Quer dizer, isso tem no Pintando o Sete, mas poderia ter mais. Não é mesmo?
A Capital paulista é habitada por quase 12 milhões de pessoas. E são dezenas e dezenas de emissoras de rádio em funcionamento da cidade, mas só Imprensa (FM 102.5) e USP (FM 93.7), mantém na grade programas que tratam da música nordestina.
Houve um tempo em que se tocava mais o nordeste nas rádios de São Paulo. Eu mesmo cheguei a apresentar um desses programas, São Paulo Capital Nordeste (Capital AM 1040). E por pouco, muito pouco, não voltei ao dial em 2019. O programa de estréia seria esse ai:
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