Barroso, baseado na Constituição, determinou que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, instaurasse CPI para apurar ações e omissões do presidente Bolsonaro diante da grave situação provocada pela pandemia que já matou 360 mil brasileiros.
Essa decisão pôs em polvorosa os aliados do Presidente. E o próprio presidente, que fez tudo para que isso não ocorresse. Chegou a acusar Barroso de fazer "politicalha".
Quem não deve não teme, como diz o dito popular. Mas no caso, Bolsonaro teme porque deve e muito à população brasileira.
Bolsonaro é um pobre diabo sem sentimento, por isso mesmo, perigoso.
Normalmente CPI's terminam em "pizza", mas há casos contrários.
O ex presidente Fernando Collor teve antecipada a sua renúncia por descobertas feitas por uma CPI criada para apurar seus desmandos à frente da Presidência da República. De corrupção, inclusive.
Quem não se lembra do carrinho de marca "Elba"?
No decorrer de todo o governo militar houve apenas cinco CPIs instauradas. Deu em nada.
No governo Collor houve 29 CPI's.
No governo FHC houve 19 CPI's.
Nos dois governos Lula houve 19 CPI's, e outras tantas nos governos subsequentes.
Bolsonaro está se coçando, pois sabe que pode ser catapultado da cadeira presidencial.
Essa CPI pode trazer surpresas.
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