Não eram nem 11hs da manhã de hoje 22 quando a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleise Hoffman, começou a ocupar o microfone em Brasília pra falar a respeito da conclusão dos trabalhos de transição de governos.
Bolsonaro, uma besta, está deixando o Brasil em pandarecos, dizendo que não há nenhum brasileiro passando fome.
Isto tudo está re-gis-tra-do. É documento para a história.
A equipe de transição, coordenada pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, mostrou as loucuras que o presidente que está saindo cometeu nos últimos quatro anos. Contra nós. Na surdina, na sacanagem. Coisa de feladaputa.
Ai de nós!
Lula falou bonito no evento aberto por Hoffman. Falou de solidariedade, compreensão, essas coisas que de certo modo nem nos lembramos mais.
A página da desgraceira escrita malamanhadamente por Bolsonaro está sendo virada. Não quer dizer, porém, que a história não a registre.
Lula falou forte, falou bem.
A esperança do Brasil está toda depositada em Luís Lula da Silva. E ele disse que aos 77 anos de idade está se sentindo como um jovem de 30, com tesão de 20.
Lula é negociante político. Começou na sua fala agradecendo aos presidentes do Senado e da Câmara por terem tido participação decisiva na aprovação da PEC da transição. Importantíssimo. E agradeceu também aos presidentes dos partidos políticos que se juntaram a ele no decorrer da última campanha política.
E nessa fala foi ele falando de nomes que formarão o seu ministério.
Pra minha alegria Anielle Franco, irmã de Marielle, foi anunciada por Lula como titular do Ministério da Igualdade Racial.
Marielle Franco foi uma brasileira pobre, negra, bissesual que inventou de estudar. Virou socióloga. Mais: seguiu em frente defendendo os direitos humanos de todos os sexos. Apaixonou-se pela política e virou vereadora. Era demais. O resto, Bolsonaro talvez deva saber.
Jesus Cristo era pobre, negro e fodido, mas essa é outra história.
Ninguém precisa ser petista pra achar que Lula é do caralho!
A cabeça de Lula como cidadão e político tem algumas parecenças com algumas cabeças paraibanas. Sou de lá.
Eu, de minha parte, devo dizer que do alto de meus não sei quantos anos vivo de tesão.
Tesão me move. Sem tesão nada sou.
Um beijo, Maria!
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