Cá pra nós e todo mundo de bom gosto, que pensa e opina: o que é que está ocorrendo nas ondas hertzianas, hein?
Uma vez o mago das antenas, Stanislaw Ponte Preta (Sérgio Porto), disse que a televisão é uma caixinha de fazer doido. Isso porque o que se via e ainda se vê é banalidade dia e noite.
O rádio, agora que acabou o AM, está piorando numa velocidade atroz. É notícia de crime, de corrupção e tudo o mais pensável e impensável que sai se multiplicando pelas ondas de Hertz.
Além de uma programação praticamente una, o rádio bota pra frente muita bobagem, sem falar que boa parte dessas bobagens é escrita numa linguagem quase ininteligível, principalmente, quando a notícia vem do estrangeiro.
E os erros de dicção e pronúncia frequentes, hein?
Tremo quando ouço, e ouço muito, repórteres e apresentadores transfigurando palavras.
Fora tudo isso, a música que se ouve é música de baixo nível.
Boa música ainda se ouve na rádio Cultura e rádio USP. Nessas ainda podemos ouvir o erudito e o popular.
Hoje 29 é dia de São Pedro e de São Paulo.
São Pedro foi, dentre os apóstolos, o mais próximo camarada de Jesus. Morreu crucificado de cabeça pra baixo, por determinação do incendiário Nero.
Morto de modo violento também foi São Paulo. O mandante de tal crime foi o mesmo Nero, que mandava e desmandava nas velhas terras de Roma.
Não ouvi neste mês, nem no rádio e nem na TV, nenhuma música inteira do amplo e rico repertório junino.
Há algum tempo fui convidado para apresentar um programa semanal na rádio Cultura de São Paulo. Na última hora me bloquearam e o programa se quer chegou a estrear, embora já pronto para ir só ar num 24 de junho, pouco antes da pandemia da Covid-19. Confira procurando Raízes do Brasil no YouTube.
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