Ele
nasceu como num dia como o de hoje, em 1957.
Ele
não tira coco de pandeiro, não toca viola repentista, não faz verso de cordel,
não toca rabeca triângulo ou zabumba, não dança lundu nem ciranda, não é
palhaço de circo ou marcador de quadrinha junina; Também não é piadista como
Chico Anysio, não faz graça como o velho Faceta, mas gosta de pastoril, tanto
do sacro quanto do profano. Sim, a rigor
ele não faz parte do chamado universo da cultura popular, embora defenda tudo quanto
é bom. Aliás, não à toa, fez Direito pra seguir reto da vida.
Armando
Joel dos Santos é natural da cidade de São Vicente, SP a mais antiga do País.
É
Corinthiano, de alma e ideias.
Mesmo
sem ser o artífice da cultura popular, Joel reconhece a importância de artistas
do povo como Patativa do Assaré. Para ele nomes como Otacílio Batista e
Oliveira de Panelas são gênios da arte da cantoria.
Pois
é, o moço tem bom gosto.
Joel
nasceu no mês e ano em que a cantora carioca Maysa lançava a praça nacional, em
disco de 78 voltas, o samba-canção Se todos Fossem iguais a Você de Tom e
Vinícius.
Pessoa
simples e amada pelo povo da rua onde mora em Osasco, Joel jamais se fez de
rogado por quem o procurasse ou procura, para ajudar seja do que for.
A
música de Tom e Vinícius lhe cai como uma luva, é o que acham seus amigos e admiradores.
Há
38 anos dividindo a sua vida com a enfermeira Gracilda Luciano, Joel diz que
tem muito ainda a dividir.
Joel
acredita em Deus e num mundo melhor.
Viva
Joel!
PS:
A montagem fotográfica que ilustra este texto feita por Darlan Ferreira,
registra momentos de alegria de Joel com amigos.
Joel
é um dos grandes frequentadores mais assíduos do Instituto Memória Brasil, IMB.