No post anterior eu disse que o brasileiro está mais afinado com a política do que com o futebol; que para o povo é mais fácil identificar o nome dos 11 juízes do que os nomes dos 11 jogadores da Seleção do Tite. E aqui me vem a imagem de uma partida em disputa com os titulares do STF. A sessão-jogo de ontem poderia ser narrada dessa forma:
O técnico, uma mulher (Carmem Lúcia) faz preleção e dá início ao jogo, cujo campo é o plenário do Tribunal. A bola fica com o capitão do time, Fachin, que depois de bons dribles termina perdendo para Gilmar, que entra de sola e comete um monte de falhas, impedimentos etc. Num lance rápido, Moraes toma a bola, faz algumas firulas, mata no peito e passa prá o seu colega Barroso. Barroso brinca com a bola, faz embaixadinhas, mata no peito, a torcida vibra e com a firmeza de um Pelé passa a pelota para Rosa. Rosa cabeceia, brinca com a bola, faz que vai mas não vai e por fim, num chute inesperado, objetivo e bonito, marca um admirável gol. A surpresa é geral. A torcida do time 1 entra em delírio. Os craques do time 2 fazem gols seguidos, empatando com o time 1. Pelas regras do jogo, o técnico fica com a bola em ponto de pênalti e chuta certeiro. Resultado no Placar: 6 a 5.
Tudo está indo muito rápido, tanto que há poucas horas, Lula (troféu do jogo) tem a prisão decretada pelo juiz de Curitiba, Sérgio Moro.
O jogo continua.
GILMAR MENDES
Eu gostaria de saber as razões que tem levado o juiz Gilmar Mendes com tanta frequência a Portugal. Ele está sempre lá. Outro dia ele chamou um brasileiro de palhaço ao ser por ele fotografado nas ruas de Lisboa em outra ocasião mandou um repórter enfiar na bunda a pergunta que lhe fizera sobre quem estava pagando suas despesas na Terra de Camões. Gilmar é uma vergonha brasileira. De 2016 para cá ele já foi alvo de 8 pedidos de impeachment, mas o Senado não deu bola a esses pedidos.
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