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terça-feira, 12 de novembro de 2019

DOMINGO DE FORRÓ E VIDA




Não me contaram e nem ouvi no rádio ou TV que o dia 10 de novembro foi o dia que, há exatos 70 anos, Luiz Gonzaga entrou no estúdio da extinta RCA Victor e gravou o primeiro forró constante na discografia brasileira: Forró de Mané Vito, do próprio Gonzaga em parceria com o conterrâneo Zé Dantas.
Pois bem, no último dia 10, estive compartilhando a data com amigos. Entre esses amigos os jornalistas Severo e Serginho, as irmãs cantoras Célia e Celma, num bate-papo na casa do craque do violão Osvaldinho Viana, cá no bairro paulistano da Lapa. Foi uma festa, uma farra.
Depois de abusar da culinária dos Viana (né, Mariza?), fui para um papo de encerramento da exposição multimídia Luiz Gonzaga na eternidade dos 30.
Fiquei feliz por reencontrar no espaço da exposição, no Centro Cultural Santo Amaro, o colega Zé Hamilton Ribeiro e sua companheirinha de vida e arte, Yolanda. Lá também estavam o multiartista Luiz Carlos Bahia e o pernambucano Edinaldo Freire, um dos mais importantes diretores de teatro do Brasil. A propósito, sua nova pérola é O Caso Severina.
Luiz Gonzaga na eternidade dos 30, levada à cena pelo sonho de realização da colega jornalista Sylvia Jardim,  recebeu mais de 5 mil estudantes da região de Santo Amaro. Cumpriu a sua meta. À diretora do centro cultural que recebeu essa exposição, Andrea Sousa, meu agradecimento. Tudo o que se acha na referida exposição faz parte do Instituto Memória Brasil - IMB.
Estou feliz.
Estou voltando à tona para por alguma ordem nessa esculhambação geral em que vivemos.
Viva a Cultura Popular!

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