Em minutos que pareceram mais de hora o presidente da República ocupou, neste fim de tarde, o microfone do Palácio para anunciar a decisão de demitir o ministro da Saúde. Demitiu por ciúme, ciúme é uma desgraça, os fracos sabem disso.
No correr dos minutos que falou no seu português enviesado e macarrônico, o presidente fez referencia ao poder que detêm seis vezes, ora "eu como presidente" ora "eu como chefe do executivo"... De repente lembrou que os governadores não têm poder de decretar estado de sitio no Pais. Porque isso, hein?
Antes de o presidente falar, no Ministério da Saúde, Mandetta reunido com seu time aparentava naturalidade diante da demissão feita pelo chefe do Executivo.
Mandetta é personagem do folheto de cordel Repórter Entrevista Piolho do Cramunhão.
A certa altura da "entrevista" o repórter pergunta ao Piolho sobre o agora ex-ministro da Saúde. E ele respondeu:
Mandetta é inimigo
O seu chefe é meu irmão
O que ele está fazendo
Desagrada meu patrão
Esse tal lá da Saúde
Para mim não presta, não
Calma, muita calma!
Pra tudo tem solução
O Mandetta vai dançar
Na palma da minha mão
Estou de olho nele
Por ordem do Cramunhão
A realidade, como se vê, facilmente se confunde com a ficção. O Piolho, no caso, é o ser servil, puxa-saco do Cão, na história identificado como Cramunhão.
Anteontem o influente jornal norte-americano The Washington Post disse, em texto assinado por seu conselho editorial, que o presidente do Brasil é o pior dentro todos os presidentes do mundo.
Ontem o presidente norte-americano disse que pode fechar o Congresso Nacional da terra dele. Disse isso depois de briga feroz com os governadores do seu país.
Como o presidente brasileiro é apaixonado pelo presidente americano, é possível que queira fazer o que não pode.
O Congresso Nacional do Brasil foi fechado 18 vezes...
E que Deus tenha pena de nós todos, brasileiros.
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