A Tuberculose é uma das doenças que ainda mais matam no mundo. Surgiu há cetenas de anos. A data do seu surgimento é, na verdade, imprecisa.
Poetas, romancistas e artistas de outras áreas da criação humana tiveram a vida abreviada pelos terríveis bacilos de Koch. Esse nome é uma homenagem ao descobridor dos Bacilos que provocam essa doença.
Morreramm de tuberculose Louis Braille, cego criador do método Braille; o pianista e compositor Frédéric Chopin, escritores Franz Kafka e George Orwell. Isso lá fora. No Brasil, entre muitos, Castro Alves, Casimiro de Abreu, Arthur de Azevedo, José de Alencar, Manoel Bandeira, Cruz e Sousa, Sinhô, de batismo,José Barbosa da Silva; e o nosso primeiro grande sambista, Noel Rosa.
Castro Alves foi um dos primeiros brasileiros a gritar contra a escravidão.
Casimiro de Abreu publicou apenas um livro, em vida, como Castro Alves.
No Rio de Janeiro há um município com o nome do belo poema Meus Oito Anos. Esse poema começa assim:
Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
...
A tuberculose carregou para o túmulo grandes e jovens compositores e intérpretes como Sinhô e Noel Rosa. A propósito, Noel nasceu no mesmo dia e mês em que nasceu o patologista e bacteriologista alemão Robert Koch. Noel nasceu em 1910 e Koch, em 1843.
Dados da OMS, dão conta de que 10 milhões ou mais de pessoas são infeccionadas pelos bacilos de Koch. Desse total, 1,5 milhão morrem. No Brasil, em 2019, tombaram tuberculosos mais de 4 mil pessoas.
O romancista e dramaturgo pernambucano Nelson Rodrigues adoeceu de tuberculose quando tinha 21 anos, idade que tinha Casimiro de Abreu tinha quando morreu. Nelson relatou em crônicas a experiência que passou quando esteve num dos sanatorinhos de Campos de Jordão, SP.
Eu fui um dos "hóspedes" de um desses sanatorinhos. Nelson no começo dos anos de 1940 e eu, em 1976.
A tuberculose é um mal terrível!
Ah! Sim. A tuberculose matou muito gente nova e também gente de idade alta, como Manoel Bandeira (1886-1868). Aliás, é de Bandeira o poema Pneutórax. Ouça Bandeira interpretando, ele mesmo.
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