Dominguinhos em uma de suas várias visitas ao programa São Paulo Capital Nordeste |
Passamos a vida correndo em busca de coisas, de objetos, do que jamais levaremos ao morrer.
Não temos salvação porque somos egoístas, hipócritas, lamentáveis. Falta-nos o necessário: amor ao próximo, solidariedade...
Não é de hoje e não será do amanhã a corrida que encetamos para, supostamente, vivermos bem e felizes.
Foi não foi ouço no rádio e na televisão notícia dando conta de que herdeiros disputam a unhas e dentes o que ficou do parente morto.
Morreram o cantor Agnaldo Timóteo, o apresentador de TV Gugu Liberato e o compositor e sanfoneiro Dominguinhos.
Agnaldo não casou nem teve filhos biológicos, mas deixou herdeiros. Entre esses herdeiros, uma menina de 14 anos.
Gugu morreu e deixou alguma coisa para parceiros de cama e mesa.
Agora é a vez da disputa pela a herança de Dominguinhos. O pau está cantando entre mãe e filha. Pena.
Enquanto isso o vento sopra provocando, aqui e acolá, algum alívio para sabe-se lá quem que morre e nada leva.
É assim: A gente chega, a gente passeia e parte.
Domingo 3, a TV Record levou ao ar o programa Domingo Espetacular. Nesse programa é apresentada a questão Dominguinhos. Convidado pra dizer alguma coisa a respeito, preferi falar da obra e da importância do pernambucano José Domingos de Morais.
Dominguinhos era "freguês" assíduo do programa de rádio que apresentei durante anos na Rádio Capital.
A herança musical de Dominguinhos ninguém tira. Vem aí um Cordel que escrevi sobre o mestre de Garanhuns PE. Assisti a reportagem amigo Assis Ângelo. Você acertou em focar a obra desse grande artista brasileiro.
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