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sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

UMA COISA PUXA OUTRA



Qualquer brasileiro ou brasileira que tenha pelo menos um pingo de sensibilidade deverá estar orgulhoso ou orgulhosa com a ampla e positiva repercussão do novo filme de Walter Salles: Ainda Estou Aqui.

Esse filme, entre tantos, está disputando o Oscar de 2025 em Los Angeles. Foi baseado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva.

Marcelo, também jornalista, é um dos filhos do deputado Paiva com Eunice. 

Eunice foi uma mulher comum que viveu feliz enquanto foi possível. Falamos do ano de 1971, quando Marcelo Rubens Paiva foi sequestrado, torturado e morto por agentes do golpe cívico-militar ocorrido em 1964 no Brasil. 

Foi o diacho aquela intromissão militar contra o povo brasileiro. 

A viúva do deputado mudou de vida e foi estudar Direito para ajudar oprimidos, incluindo indígenas.

O filme Ainda Estou Aqui está em cartaz nos cinemas de boa parte do mundo todo.

A atriz Fernanda Torres está cotada para ganhar a estatueta Oscar pelo altíssimo nível como desenvolveu a personagem Eunice...

Ainda Estou Aqui trouxe-me de volta a lembrança do filme O Pagador de Promessas de Dias Gomes.

O Pagador de Promessas estreou, primeiramente, no TBC de São Paulo. Isso em 1960. A direção foi de Flávio Rangel. 

Depois do teatro, O Pagador de Promessas ganhou telões mundo afora com direção do craque Anselmo Duarte. Na França ganhou a Palma de Ouro. Na Espanha...

Trabalhei com Flávio na Folha e dele sinto saudade. A seu pedido cheguei a lhe apresentar Vandré, lá em casa. Queria Flávio convencer o autor de Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores a voltar aos palcos sob a sua direção. Não deu.

Quanto a Anselmo lembro das vezes que ia tomar um café comigo no escritório e tal. 

Bom, é isso. 

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