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domingo, 18 de agosto de 2013

TUDO EM COMUM: NINJA, EIXO E BLACK BLOCS?

Os principais jornais de São Paulo, Folha e Estadão, trazem hoje notícias sobre as origens do grupo autodenominado Mídia Ninja, formado por jovens armados de smartphones que cobrem de modo “independente” a ação incendiária dos “black blocs” país a fora; e do chamado coletivo Fora do Eixo criado em 2005 e só agora, para o bem ou para o mal, ganhando páginas e páginas da mídia tradicional de todo o País.
As principais revistas semanais deste domingo, IstoÉ e Veja, também trazem amplo noticiário a respeito dos referidos grupo e coletivo, ambos com QG na capital paulista.
Sexta última, a revista Carta Capital, trouxe detalhada matéria sobre o Fora do Eixo, que irritou sobremaneira o pessoal do Eixo e simpatizantes.
Antes, na segunda, o principal representante do Eixo, Pablo Capilé, esteve no programa Roda Viva, da TV Cultura, junto com o principal representante do Ninja, Bruno Torturra.
A entrevista de ambos chamou a atenção de meio mundo.
Descobriu-se então que os ninjas são “patrocinados” pelo pessoal do Eixo, que, segundo a Folha, deixou “um rastro de calote em Cuiabá” bastante visível, depois de criar uma “moeda fictícia” chamada Cubo Cards (acima).
O que acho disso?
Hummmm...
Essa história, que promete muitos capítulos, está só começando. 
Aguardem surpresas e emoções.
O mundo gira e de novo mostra que tudo é política, e que ingênuos e santos estão todos no céu, longe do frio e das pragas do frio deste mês aziago de agosto.
E ainda insisto: os jornais nanicos dos anos 1960 e 70 foram muito importantes para a democracia, principalmente porque eram feitos por profissionais do ramo. Escrevi em muitos deles, como Pasquim, Movimento, Coorjornal, O Furo etc.
Os ninjas são qualquer um.

Entre os dias 6 e 8 de setembro, o Memorial da América Latina, no seu auditório Simon Bolivar, sediará o II Salão Nacional do Jornalista Escritor, com curadoria de Audálio Dantas. Participarão do Salão dezenas dos mais expressivos profissionais da imprensa, entre os quais Alberto Dines, Juca Kfouri, Mino Carta, Quartim de Moraes, Ricardo Kotscho, Caco Barcellos, Fernando Emediato, Sérgio Gomes e Miriam Leitão. O Salão será constituído por 11 mesas. A 10ª contará comigo, entrevistando Audálio e Carlos Moraes. A última, a cargo de Fernando Coelho, entrevistando Caco e Ivan Marsiglia. A abertura oficial ocorrerá às 10 horas do dia 6, com um coquetel e inauguração de uma exposição sobre a trajetória da União Brasileira dos Escritores, UBE. Espera-se a presença de pelo menos 15 mil pessoas. Entrada franca.

SP CAPITAL NORDESTE
Em 2011, eu já havia deixado de apresentar o programa São Paulo Capital Nordeste, pelos 1.040 AM da Rádio Capital, mas nesse ano a Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi levava ao sambódromo o enredo título do meu programa. Na ocasião, a escola foi muito criticada por racistas. Lembro isso porque acabei de assistir um quadro bonito e comovente do programa Fantástico, da TV Globo, abordando a questão discriminação. Somos todos iguais, não é mesmo? Está na Constituição e também deve estar na nossa mente e coração.
Clique:
http://www.youtube.com/watch?v=73D2ONmVwoA

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