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sábado, 5 de abril de 2014

ADEUS, WILKER

Este sábado de outono chegou com cara de verão, com o sol sem vento judiando olhos incautos e pondo em teste a resistência de retinas repuxadas, como as minhas e as de outros 20% da população verde-amarela.
Este sol sem vento é um danado, faz a gente suar e querer timbungar num mar, poço ou piscina que dos nossos anseios esteja mais perto.
E foi assim que senti este dia chegando, e no íntimo torcendo por um convite – que não veio - para dividir impressões recentes de coisas e gentes e almoçar fora das quatro paredes que indubitavelmente nos levam a pensar o mundo na solidão do espaço a que cabe cada ser.
A invenção do Meucci, antes atribuída ao apressadinho Graham Bell, me levou a falar com a Cla, Ana, que aniversaria amanhã; Andrea, Peter; Luciana Freitas, Darlan Ferreira e Oswaldinho do Acordeon, sempre atencioso e solícito.
A água que faltava, também chegou pelo telefone.
E cá estou com meus botões.
Ao ligar a CBN, ouço a triste notícia que o ator cearense José Wilker, fora achado morto em casa, vítima, provavelmente, de um fulminante ataque cardíaco.  
Eis aí uma forma elegante e supostamente sem dor de se despedir deste mundo ingrato.
Aliás, comigo eu gostaria que fosse assim, como foi com Manezinho Araújo e Charles
Chaplin...

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