Flagrantes da violência, incluindo vítimas e algozes também do Cangaço rural e urbano antes mesmo de Lampião são encontrados na literatura de cordel que tanto tem inspirado literatos e cineastas ao longo dos anos.
Os cordelistas são muito rápidos na composição em versos de enredos históricos ou de passagem, isto é: factuais.
Exemplos disso são frequentes.
Logo após o anúncio do suicídio do presidente Getúlio Vargas, em 1954,
Rapidamente milhares de folhetos foram compostos, impressos e vendidos nas ruas do Rio de Janeiro e de outras partes do País.
O mesmo ocorreu com o Rei do Baião e Ayrton Senna.
Mais ou menos a essa hora do dia 2 de maio de 1994, o cordelista piauiense Guaipuan Vieira escrevia, em sextilhas:
Maio de noventa e quatro
Dia do trabalhadorO mundo comemorava
Esta data de valor
Mas de súbito da Itália
Chegou a notícia de dor.
Trazendo para o Brasil
Neste mês dia primeiro
Tristeza, luto e pranto
Por um filho brasileiro.
O mundo inteiro assistia
O Prêmio de San MarinoAyrton Senna da Silva
No seu gesto de menino
Buscava o título de tetra
Para o Brasil genuíno.
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