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sábado, 19 de setembro de 2015

OBVIEDADES

O pensar serve para tudo, para o bem e para o mal.

Repito, não sei se foi Kamie ou Sartre, quem disse que estamos de passagem. Parece óbvia a impressão, mas não é. Outra aparente obviedade é a do Espinoza, segundo a qual “a vida é feita de encontros”.

Mas o mundo como está, hoje, certamente terá dificuldade de distinguir o que é ou não é obviedade.

É óbvio gerar apátridas como hoje se gera?

É óbvio congelarmos nossa sensibilidade diante do caos que a vida humana está se tornando?

Portanto, o que é ou não é óbvio está bem embaixo do nariz.

É a velha questão do ser ou não ser, questionada em Hamlet pelo popular Shakespeare.

Sim, toda a obra do Shakespeare é baseada nos contos e demais histórias que ele colheu na sua região há uns 500 anos. E é popular, também, porque é o dramaturgo mais conhecido e aplaudido mundo afora nos últimos cinco séculos.

Mas por quê diabos estou falando dessas coisas hoje, de novo?

Vocês já perceberam que o Brasil poderia ser o palco em que melhor os personagens de Shakespeare se movimentariam?

Dilma cai ou não cai?

Pessoalmente, acho que a cria de Lula não deveria cair; até porque teríamos de enfrentar nova crise. Ou seja: uma crise dentro da outra.

Quem assumiria as rédeas da situação? Temer? Cunha? O fato é que nós, todos, continuaríamos perdendo.

Mais uma vez, estamos num beco sem saída. E nem vou falar, como sempre falo, a respeito de educação e cultura, ciências, matemática...

O professor finge que ensina, o aluno finge que aprende, e nessa brincadeira de empurra-empurra, mais uma vez, quem perde somos nós e quem virá depois de nós.

O Brasil é mesmo estranho. Estamos no inverno: 33 graus, no momento.



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