Em
dimensões territoriais, o Brasil ocupa o 5º lugar entre todos os países identificados
pela ONU (Organização das Nações Unidas). Em termos populacionais, o Brasil
está na lista dos dez mais. Quer dizer, o nosso é um país e tanto! Aqui tem de
um tudo, como diria a minha avó Alcina, do alto da sua sabedoria. E tem de um
tudo mesmo. Por exemplo, tem ladrão a dar com pau e nossas riquezas são tantas
que não acabam nunca. É o que parece, não é mesmo?
E
sobre a nossa história, a história do nosso país, hein?
As
escolas estão muito aquém da necessidade. Alunos de todas as idades estão
aprendendo por conta própria, ou seja: na universidade livre da vida.
Seria
muito importante se todos nós soubéssemos da história do nosso País. Para quem
ainda não sabe e é fácil não saber, o Brasil foi invadido e sucateado há pouco
mais de 500 anos, por Cabral e celerados.
Essa
história pode ser ouvida através da nossa música popular.
Os
primeiros registros fonográficos que foram feitos no Brasil datam de 1902. A
primeira gravação já traz citação em um dos nossos Estados: Rio Grande do Norte.
Pois
bem, na música popular brasileira se acha praticamente toda a história do nosso
País, mas pouca gente sabe disso, por incrível que pareça.
Na
nossa música se acha a nossa história em detalhes. Basta ouvir Ary Barroso,
Luiz Gonzaga, Geraldo Vandré, Chico Buarque, João do Vale, Noel Rosa e Rosil Cavalcanti.
Você
conhece a obra do pernambucano Rosil Cavalcanti, cujo centenário de nascimento
completou-se em dezembro do ano passado? Para saber mais, sugiro a leitura do
livro “Para dançar e xaxar na Paraíba - andanças de Rosil Cavalcanti”, de Rômulo C. Nóbrega e José Batista Alves.
Ah,
Jorge Ribbas e eu fizemos uma pequena homenagem a esse grande compositor, autor
de pérolas gravadas por Jackson do Pandeiro e algumas mais pelo Rei do Baião.
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