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quarta-feira, 19 de abril de 2017

VIVA CEZAR DO ACORDEON!

Cezar do Acordeon, de batismo Abianto, é cearense e amigo meu há muito tempo. Ele gosta do que é bom, e eu também. Ele ficou cego dos olhos, e eu também. No mais, a vida segue.
Ontem à noite eu e Cezar conversamos durante sei lá quanto tempo! E conversa vai, conversa vem, falamos de Oswaldinho do Acordeon (acima, comigo e Cezar), Luiz Gonzaga, Sivuca e outro grandes sanfoneiros.
Sobre o mineiro Antenógenes Silva, primeiro grande afinador de sanfona do Rei do Baião, lembrei de uma entrevista que fiz com ele no tempo em que eu apresentava o programa Gente e Coisas do Nordeste, pela extinta Rádio Atual. Na ocasião, Antenógenes revelou-me ter sido o único sulamericano a acompanhar musicalmente num palco o criador do tango, Carlos Gardel. Aliás, tenho essa entrevista gravada e guardada no acervo do Instituto Memória Brasil até hoje.
Cezar Abianto, famoso Brasil afora como Cezar do Acordeon, lembrou-me do momento em que viu pela primeira vez o rei do baião, Luiz Gonzaga. Foi durante a gravação de um jingle na capital paulista.
E conversa vai, conversa vem, Cezar, puxou da sanfona e danou-se a tocar uma valsa maravilhosa, ainda sem título e inédita. Uma valsa-choro, que aqui e acolá remeteu-me ao mestre Antenógenes Silva.
Você sabia, meu amigo, minha amiga, que a primeira música que traz como título o nome de um bairro de São Paulo é uma Valsa-Choro? Pois bem, essa música é Rapaziada do Brás de ASçlberto Marino, que em 1960 receberia a letra do filho Alberto Marino Jr.

Pois bem, a conversa com Cezar gerou-se a partir da expulsão dos integrantes do Clube do Choro do Teatro Artur Azevedo, na Mooca, pelo senhor secretário Não Sei das Quantas, da Cultura do Município de São Paulo, ocorrida na semana que passou.
Cezar do Acordeon é um músico incrível. Era o sanfoneiro preferido da rainha do baião, Carmélia Alves. Confira:


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